PMs esperam ser recebidos pelo governo e ainda não descartam paralisação
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| Centenas de policiais lotam auditório do Centro de Convenções. Foto: Raphael Guerra/DP/D.A Press |
Após quase duas horas de reunião, chegou ao fim o encontro dos policiais militares para discutir a possibilidade de paralisação da categoria, na tarde desta quarta-feira (21). Centenas de militares estavam no Centro de Convenções, em Olinda, deliberando sobre questões salariais e de melhorias nas condições trabalhistas. Às 15h30, o grupo saiu em passeata até a Praça do Derby, onde será feita uma homenagem ao sargento morto durante a rebelião no Complexo Prisional do Curado, na última segunda (19). Em seguida, se deslocarão até o Palácio Campo das Princesas para tentar uma abertura de negociação com o governador Paula Câmara.
Segundo o diretor da Associação de Praças, Ricardo Lima, caso o governo não receba a comissão, será deflagrado o estado de greve, que dura 72 horas e antecede a paralisação dos PMs. "Se o governo abrir esse canal de comunicação, não haverá necessidade da greve", explica.
A categoria quer discutir a questão salarial que, durante a última greve, em maio de 2014, ficou de ser renegociada em janeiro. O encontro desta quarta já estava marcado há uma semana, mas ganhou força com a morte de um sargento durante uma rebelião na última segunda-feira, no Complexo Prisional do Curado.
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