Prefeitua optou por instalar seis câmaras de videomonitoramento antes de repor a fiação pela sexta vez
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem
Enfim, a luz. Após seis meses de uma escuridão quase completa e constante, a Via Mangue volta a contar com iluminação na maior parte dos seus 4,5 quilômetros. Nas próximas duas semanas, a luz deverá chegar aos trechos ainda às escuras, dando mais segurança aos cerca de 33 mil veículos que circulam diariamente pela via expressa e que há seis meses clamavam por iluminação. Conforme a prefeitura, a fiação elétrica foi furtada cinco vezes e, para evitar “enxugar gelo”, o município optou por instalar seis câmaras de videomonitoramento antes de repor a fiação pela sexta vez, agora com novas caixas de embutimento, chumbadas por dentro para dificultar o acesso dos ladrões.
“Com essa parceria das Secretarias de Infraestrutura e Segurança Urbana acreditamos que agora vamos ter maior controle sobre a situação. Não podemos garantir que não vão ocorrer mais furtos, mas será bem mais difícil e se acontecer acionaremos imediatamente a Polícia Militar, pois estaremos monitorando tudo”, explica o secretário de Infraestrutura, Víctor Vieira. Os equipamentos têm imagem de alta definição, permitindo a identificação de veículos e pedestres inclusive à noite e sem iluminação.
“Com essa parceria das Secretarias de Infraestrutura e Segurança Urbana acreditamos que agora vamos ter maior controle sobre a situação. Não podemos garantir que não vão ocorrer mais furtos, mas será bem mais difícil e se acontecer acionaremos imediatamente a Polícia Militar, pois estaremos monitorando tudo”, explica o secretário de Infraestrutura, Víctor Vieira. Os equipamentos têm imagem de alta definição, permitindo a identificação de veículos e pedestres inclusive à noite e sem iluminação.
Percorrendo a via, encontram-se ainda alguns postes alternados sem luz, mas o trecho de maior escuridão é na bifurcação da Rua Antônio Falcão. Motoristas dizem que ainda se sentem inseguros. “A situação melhorou, mas continua precária. Normalmente evito a via à noite por medo, até porque ela é expressa, se ocorrer um problema não tem onde parar. Mas acredito que ela só vai ficar boa quando for inaugurada a outra pista”, afirma a servidora pública Maria Socorro Ramos.
A arquiteta Márcia Aragão também cobra a abertura da outra pista e é ainda mais crítica: “Não vi melhora nenhuma, continua escura do mesmo jeito”.
ATRASO
Projetada para melhorar a fluidez em Boa Viagem, desafogando a Avenida Domingos Ferreira, a Via Mangue teve apenas a pista oeste (sentido Centro/subúrbio) inaugurada, em junho passado, ao custo de R$ 431 milhões. Por isso, o único jeito de se chegar a ela é pela ponte estaiada, que também funciona como mirante e virou cartão-postal do Recife. A pista leste está com as obras paralisadas desde dezembro, por falta de recursos, e acaba sendo utilizada como área de lazer.
A velocidade máxima da via é de 60 quilômetros por hora, monitorada por dois equipamentos. Um, para excesso de velocidade, fica no início da avenida e o outro, no final, flagra parada sobre faixa de pedestres, avanço de semáforo e conversão proibida – giro na Rua Félix de Brito.
A arquiteta Márcia Aragão também cobra a abertura da outra pista e é ainda mais crítica: “Não vi melhora nenhuma, continua escura do mesmo jeito”.
ATRASO
Projetada para melhorar a fluidez em Boa Viagem, desafogando a Avenida Domingos Ferreira, a Via Mangue teve apenas a pista oeste (sentido Centro/subúrbio) inaugurada, em junho passado, ao custo de R$ 431 milhões. Por isso, o único jeito de se chegar a ela é pela ponte estaiada, que também funciona como mirante e virou cartão-postal do Recife. A pista leste está com as obras paralisadas desde dezembro, por falta de recursos, e acaba sendo utilizada como área de lazer.
A velocidade máxima da via é de 60 quilômetros por hora, monitorada por dois equipamentos. Um, para excesso de velocidade, fica no início da avenida e o outro, no final, flagra parada sobre faixa de pedestres, avanço de semáforo e conversão proibida – giro na Rua Félix de Brito.
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