terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Volvo e MAN iniciam demissões Por Adamo Bazani, em 11 de dezembro de 2014. Montadoras de ônibus e caminhões fizeram acordo e vão pagar extra para quem aderir ao desligamento.

Ônibus da Volvo. Assim como a MAN e a Mercedes-Benz, empresa está adequando a produção ao ritmo desacelerado da economia brasileira Frota não é renovada como esperado.  Foto: Gabriel Brunhara.Ônibus da Volvo. Assim como a MAN e a Mercedes-Benz, empresa está adequando a produção ao ritmo desacelerado da economia brasileira Frota não é renovada como esperado. Foto: Gabriel Brunhara.

O fraco desempenho econômico do País somado a fatores específicos do mercado de caminhões e ônibus provoca impactos maiores no nível de emprego dos metalúrgicos.
De acordo com o mais recente dado da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, entre janeiro e novembro, a queda na produção de caminhões acumula 24,2% e a de chassis de ônibus e miniônibus registra baixa de 15,9% na comparação com semelhante período do ano passado.
Volvo, com sede em Curitiba, no Paraná, fechou acordo com o sindicato dos metalúrgicos e, nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2014, começou a demitir 206 trabalhadores.
A empresa vai ficar com 3 mil 712 funcionários, um pouco acima do patamar de 2013, que era de 3 mil 656 trabalhadores.
O objetivo é adequar a produção dos ônibus e caminhões à demanda.
Com isso, esta produção passa de 113 caminhões para 80 por dia e de 11 ônibus para 08 diariamente.
Nesta semana, os trabalhadores da Volvo fizeram greve.
Após o ato, foi firmado acordo pelo qual, além dos direitos trabalhistas, cada demitido receberia R$ 15 mil extras.
Já a MAN Latin America – Volkswagen Caminhões e Ônibus, com sede em Resende, no Rio de Janeiro, aprovou com o sindicato dos metalúrgicos nesta quarta-feira acordo de PDV – Programa de Demissão Voluntária que deve atingir 200 trabalhadores.
Quem aderir ao programa vai receber entre 4 mil e R$ 5 mil extras, além dos direitos trabalhistas.
Ainda na MAN, 100 trabalhadores estão em lay off, que é a suspensão do contrato de trabalho, e os 2 mil 900 funcionários aceitaram congelamento dos salários em 2015 e como compensação vão ter abono de R$ 2,5 mil e PRL – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 5 mil.
Outra grande produtora de ônibus e caminhões, Mercedes-Benz, com sede em São Bernardo do Campo, em São Paulo, para a linha de produção em dezembro antes do habitual no mês.
Aproximadamente mil e duzentos trabalhadores estão com os contratos suspensos e há um programa de demissão.

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