terça-feira, 3 de março de 2015

Mobilidade - Secretarias das Cidades tenta amenizar a falta de ação na mobilidade de Pernambuco e dar aperto na Mendes Júnior.

Obras do Corredor Leste-Oeste serão retomadas

Elevado dos BRTs da Avenida Caxangá

Elevado dos BRTs da Avenida Caxangá, onde será construída uma das duas estações pendentes. Foto: Roberta Soares

A Construtora Mendes Júnior vai retomar as obras do Leste-Oeste, corredor de BRT (Bus Rapid Transit) que está com 80% dos trabalhos realizados, mas paralisado desde novembro do ano passado. A informação é do secretário estadual das Cidades, André de Paula, que conduz pessoalmente as negociações. Depois de conseguir que a construtora – quebrada após envolvimento na Operação Lava-Jato, que investiga relações promíscuas entre políticos, gestores públicos e empreiteiras – voltasse ao canteiro de obras para concluir o Túnel da Abolição (também integrante do Leste–Oeste), André de Paula está com três cronogramas em mãos, apresentados pela construtora, para terminar o corredor. O custo para essa conclusão é de R$ 20 milhões, dos quais apenas R$ 5,7 milhões são do governo federal. Todo o Leste-Oeste está orçado em R$ 150 milhões e com mais de dois anos de atraso na entrega.
A previsão é que, no máximo, até a próxima semana a retomada seja fechada. “Há um empenho pessoal do governador Paulo Câmara, meu e da minha equipe para conseguirmos finalizar essa obra”, afirmou André de Paula. A Mendes Júnior foi a empresa vencedora da licitação, mas desde o envolvimento com a Lava-Jato começou a desistir dos contratos assumidos com o governo de Pernambuco. Para finalizar o Corredor Leste–Oeste falta concluir a construção dos terminais integrados da III Perimetral (90% executado, faltando apenas o chamado acabamento refinado) e da IV Perimetral (65% construído), às margens da Avenida Caxangá; as estações de BRT da Benfica (bairro da Madalena, no Recife) e do elevado do Bom Pastor (bairro do Engenho do Meio, também no Recife);  as seis estações de Camaragibe, que serão construídas nas margens da via e, não mais, centrais, como previa o projeto; além das seis estações improvisadas da Avenida Conde da Boa Vista, no Centro da capital.
Leia também: http://jailsonrecifemobilidade.blogspot.com.br/2015/03/mobilidade-ser-governante-nao-significa.html

Fotos: Diegro Nigro/JC Imagem
Foto: Diegro Nigro/JC Imagem
titulo: Jailson Silva

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