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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

25 novos ônibus Volvo B340M Gran Artic passam a integrar a frota de Curitiba


Foto: divulgação Marcopolo / arquivo

Depois de alguns anos sem ônibus novos, Curitiba, no Paraná, dá inicio à renovação da frota da cidade em 2018. A a primeira grande entrega será de 25 biarticulados Volvo, marca escolhida pelas empresas operadoras do transporte coletivo da capital paranaense.“A Volvo é especialista em sistemas organizados de transporte público em massa. Temos o orgulho de ter a melhor tecnologia, que traz mais conforto para passageiros e motoristas, menor custo de operação e maior confiabilidade. Estamos trabalhando nesta área nos últimos 30 anos. Isso não se constrói da noite para o dia”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America. Os novos ônibus começarão a ser produzidos no início do ano. 100% do financiamento às empresas que fizeram a aquisição foi viabilizado por meio da Volvo Financial Services, braço financeiro da marca.
Os ônibus Volvo têm presença destacada no sistema de transporte de Curitiba. O biarticulado foi inventado pela montadora especialmente para atender uma demanda da cidade, nos anos 90. Desde então, a Volvo se especializou neste tipo de veículo, conquistando liderança absoluta neste mercado com uma tecnologia única de motor central, que traz capacidade e conforto superiores. Na América Latina, a frota circulante de biarticulados da marca é de cerca de 700 veículos, o que representa cerca de 99,9% de participação no segmento. Em Curitiba há 155 biarticulados Volvo em operação atualmente.
Nova geração de veículos
Os novos biarticulados de Curitiba são do modelo B340M Gran Artic, última geração de veículos da marca, com avançadas tecnologias de segurança e conforto. “O motor, o comportamento dinâmico no rodar e a eletrônica embarcada estão muito melhores nesta nova versão. Os passageiros e motoristas vão sentir a diferença.”, afirma Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus da Volvo no Brasil. Com 28 metros de comprimento, os novos ônibus de Curitiba transportam 270 passageiros. A montadora ainda tem uma versão com 30 metros e capacidade de 300 passageiros.
Os biarticulados Volvo têm motor central, posicionado abaixo do piso. É a melhor solução para associar alta capacidade de passageiros, conforto acústico e térmico. “Nossos veículos permitem aproveitamento total do espaço interno para transportar mais pessoas. Além disso, com o motor central o motorista não fica exposto diretamente a ruído e calor, que são um problema em veículos com motor grande como os biarticulados. O motor central é uma configuração que só a Volvo tem e que nos permitiu conquistar a confiança de todos os mercados que operam biarticulados na América Latina e em outros continentes”, assegura Todeschini. Atualmente os biarticulados da marca circulam em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Bogotá, Cidade da Guatemala, Quito, além da própria Curitiba. Este tipo de veículo roda também em vários países fora da América Latina.
Com ônibus articulados e biarticulados Volvo, o sistema de transporte de Curitiba passou a ser uma referência mundial. Batizado internacionalmente de BRT – Bus Rapid Transit – o modelo serviu de inspiração a muitas outras metrópoles como alternativa viável para a mobilidade urbana, especialmente em países em desenvolvimento. Atualmente, destacam-se na América Latina os BRTs de Bogotá, Cali, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia. Todos operam veículos da marca Volvo.
Novas Carrocerias
Além dos benefícios dos chassis Volvo, os biarticulados de Curitiba terão carrocerias com novo design externo e melhorias no espaço interno, iluminação, portas entre outras.
fonte: Blog do Caminhoneiro.com

domingo, 14 de janeiro de 2018

BRTs BI ARTICULADOS SAO DEVOLVIDOS AS FÁBRICAS


BRT do Rio não opera mais com ônibus biarticulados


Então Prefeito Eduardo Paes lançava os bi-articulados para o BRT em setembro de 2014.
Únicos dois veículos que operavam no Corredor Transoeste foram devolvidos a fabricantes pelas empresas de ônibus, e marcam mais um capítulo da crise no setor
ALEXANDRE PELEGI
Anunciado em setembro de 2014 como uma novidade no sistema BRT do Rio de Janeiro, os ônibus biarticulados não fazem mais parte da frota de veículos.
Por sua capacidade de maior transporte de passageiros – 270 pessoas – a chegada dos biarticulados foi saudada como um avanço para o sistema de transporte. Sua capacidade de escoamento permitira levar mais pessoas, permitindo maior agilidade ao modal.
No site da prefeitura do Rio, em matéria especial sobre a novidade no dia 19 de setembro de 2014, pode-se ler:
“O prefeito Eduardo Paes apresentou nesta sexta-feira (19/09) dois ônibus biarticulados que serão utilizados no sistema BRT (Bus Rapid Transit), corredor expresso para ônibus articulados. Os dois veículos, com capacidade para 270 passageiros cada – mais do que a capacidade de um Boeing – têm 28 metros de comprimento e vão operar nos corredores expressos Transoeste, que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, e Transcarioca, do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, à Barra. O modelo Volvo B340M biarticulado é totalmente fabricado no Brasil e é o maior ônibus em circulação no país. A princípio, os veículos serão usados no trajeto Alvorada/Mato Alto, da Transoeste”.
Como se lê na nota, os primeiros veículos passaram a circular “experimentalmente” no Corredor Transoeste. E agora estes mesmos veículos foram devolvidos pelas empresas Redentor e Translitoral aos fabricantes.
O consórcio BRT Rio afirma que o fim dos biarticulados reflete a crise que as empresas de ônibus atravessam no Rio de Janeiro. Crise que em 2017 atingiu seu ápice, com superlotação e buracos no asfalto, atos de vandalismo nas estações, e a constante polêmica entre empresas e a Secretaria de Transportes.
Isso sem falar na crise da tarifa, congelada pelo atual prefeito e rebaixada por duas vezes no ano por decisões judiciais. Enquanto em São Paulo a tarifa subiu agora em janeiro para R$ 4,00, no Rio continua no patamar de R$ 3,40.
Duas companhias faliram no ano passado e, desde 2015, oito empresas fecharam as portas.
Segundo o Rio Ônibus, duas companhias faliram em 2017, sendo que desde 2015, oito empresas já fecharam as portas.
EMPRESAS DE ÔNIBUS QUE JÁ FECHARAM NO RIO DE JANEIRO:
2017:
– São Silvestre (Consórcio Intersul)
– Transportes Santa Maria
2016:
– Auto Viação Bangu (Consórcio Santa Cruz)
– Algarve (Consórcio Santa Cruz)
2015
– Translitorânea (Consórcio Intersul)
– Rio Rotas (Consórcio Santa Cruz)
– Andorinha (Consórcio Santa Cruz)
– Via Rio (Consórcio Internorte)
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes