quarta-feira, 2 de setembro de 2015

ATRASOS Terminais intermináveis: obras se arrastam em Prazeres, Joana Bezerra e Santa Luzia



Joana Bezerra está em obras desde 2011 
Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito

Amanda Miranda
Três terminais integrados na Região Metropolitana do Recife parecem ter virado lenda. Com atrasos de mais de um ano nas obras, transtornos, prejuízo e violência. Estão em construção há mais de três anos Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, além de Santa Luzia, na Zona Oeste, e Prazeres, na cidade vizinha de Jaboatão dos Guararapes. A cada novo prazo, menos esperança dos quase 110 mil passageiros que têm cada vez menos esperança de poder usufruir das melhorias dos R$ 16,6 milhões investidos.

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O primeiro terminal a começar a ser erguido foi o de Joana Bezerra, em 2011 - mas as promessas são de mais de dez anos. Esse é também o mais caro, custando R$ 9,4 milhões, de acordo com a secretaria executiva de Projetos Especiais. É, ainda, o que deverá beneficiar mais passageiros: 67 mil por dia, em 14 linhas de ônibus, enquanto atualmente são 40 mil usuários em dez linhas.

Cavalo fica no entorno de Joana Bezerra
Cavalo fica no entorno de Joana BezerraFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Para o ambulante Roberto Ferreira, 42 anos, que trabalha há 20 anos no terminal, desde a sua inauguração, o novo TI ajudará muita gente quando ficar pronto. O problema é exatamente esse. "Dizem que vai ficar pronto em setembro. Só precisamos saber de que ano", ironiza. "Falta pouca coisa, mas complica muito. É muito assalto, muita gente que entra de graça no metrô, muita confusão", lamenta.

No dia em que o JC Trânsito esteve em Joana Bezerra, a última quinta-feira (27), apenas um funcionário trabalhava na obra. Já podem ser vistas as estruturas montadas para receber os ônibus, mas ainda precisam ser feitas as entradas para os veículos, por exemplo. "Por enquanto, o único passageiro é o cavalo", reclama Roberto Ferreira.

A Secretaria das Cidades defende que as obras estão em fase de acabamento e a previsão é que sejam entregues ainda este mês, dois anos depois da previsão inicial. O órgão alega que os atrasos foram pela escassez de recursos e por causa da necessidade de readequações de projetos.

Integração de Prazeres só existe na placa
Integração de Prazeres só existe na placaFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Prazeres é integração só na placa na entrada da estação do metrô e nas catracas já instaladas. A obra, atrasada em cerca de dois anos, já tem cara de terminal, mas faltam muitos detalhes, como o piso e as peças de granito que vão compor a recepção, os banheiros e as cantinas. Para quem trabalha na construção - eram cerca de 10 pessoas no fim de agosto, quando finalmente as obras foram retomadas -, deve se prolongar pelo menos até o fim de outubro, embora a Secretaria das Cidades prometa entregar o TI à população este mês. 

Quando estiver pronto, sete linhas de ônibus vão atender 25 mil passageiros por dia. "Vai melhorar muito a situação daqui, mas quando vai sair, ninguém sabe", brinca o vendedor Daniel Alves, 44. "Até lá, fica o transtorno na rua, com tapume fechando a calçada e atrapalhando o pedestre", reclama a pedagoga Aline Lindoso, 31.

Há ainda o Terminal Integrado de Santa Luzia, que atenderá 17 mil pessoas diariamente, em oito linhas de ônibus, quando estiver pronto. Mas sequer há um prazo para isso. Pela assessoria de imprensa, a Secretaria das Cidades afirmou apenas que "está com o terminal de ônibus concluído, mas faltam alguns ajustes sugeridos pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) após a conclusão do projeto, para maior segurança e comodidade dos usuários. Para a adequação às necessidades apontadas pela CBTU estima-se que seja investido em torno de R$ 80 mil." A obra do TI começou em 2012, orçada em R$ 3,4 milhões.

Moradores denunciam assaltos no acesso ao metrô, em Santa Luzia (Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito)

Enquanto esse impasse impede o funcionamento do terminal, o que foi construído começa a ser destruído. Moradores abriram uma passagem do metrô e têm acesso ao TI.

Permanece também a insegurança dos passageiros. "Há pelo menos três meses ninguém vem aqui. É só mato, motos nas passarelas e assalto", conta a telefonista Rosângela Soares, 49. Segundo a moradora, por causa da violência, pouca gente ainda pega ônibus aos domingos, quando o movimento diminui, e os comerciantes têm que sair antes de anoitecer. "Quando vou para o metrô, tenho que esperar juntar um grupo para poder seguir. Isso piorou depois da construção do terminal. Comeram o dinheiro do povo e nada", reclama. Em nota, a Polícia Militar afirmou que intensificará as rondas no local. Até a entrega do terminal, no entanto, fica difícil ter esperança.
Fonte: JC TRÂNSITO

terça-feira, 1 de setembro de 2015

MOBILIDSDE - Corredores de transporte e a prioridade ao coletivo



Os corredores de transporte coletivo têm papel fundamental e podem ser implantados de acordo com as especificidades de cada cidade. Como regra, busca-se na operação equilibrada entre linhas troncais e alimentadoras uma priorização ao modal sobre pneus. As diferentes soluções possíveis para que se dê prioridade ao coletivo surgem a partir da análise da situação da circulação dos ônibus e dos desejos de viagem. 




A cidade de São Paulo serve como excelente exemplo para entendimento do estudo das alternativas. É servida por cerca de 1.350 linhas regulares, entre as chamadas bases, retornos operacionais, atendimentos etc, e dispõe de 15.000 veículos para atendimento à demanda. 

As linhas distribuem-se ao longo de aproximadamente 4.500 km de ruas e avenidas, de um total de cerca e 17.000 km do viário urbano. No total, o sistema paulistano de transporte urbano sobre pneus contabiliza mais de 8 milhões de embarques por dia, enquanto o modo metroferroviário não atinge a metade desse valor. 

Ainda que o ideal para uma cidade desse porte seja contar com ampla e densa rede sobre trilhos, considerações de ordem prática e econômica determinam como ponto pacífico que o sistema de ônibus continuará como espinha dorsal do transporte público na localidade por muitos anos. 

Ônibus X Automóvel 
Apesar da sua relevância, o desempenho operacional do modal ônibus vem sendo mais e mais comprometido pelo adensamento crescente dos fluxos de tráfego e o consequente congestionamento das ruas e avenidas, compartilhadas nem sempre harmoniosamente com os carros particulares e demais veículos. Normalmente, os coletivos são os mais prejudicados no conflito pelo uso das vias, entre outras causas pela falta de agilidade em função de suas características dimensionais e principalmente por se caracterizar como um sistema parador. 


Juntamente com outros fatores, tanto conjunturais como estruturais, as crescentes dificuldades de circulação dos ônibus vêm sendo responsáveis pela gradativa e constante queda de qualidade do serviço prestado que se reflete em aumento dos tempos de viagem, ociosidade ou superlotação da frota, tempos de espera excessivos, desconforto e insegurança. Com o carro particular mais acessível a um número maior de famílias e a infraestrutura viária essencialmente a mesma, as perdas do transporte coletivo são agravadas nos congestionamentos e conflitos de trânsito. 

Apesar da importância para o deslocamento das pessoas em sua rotina diária, apenas uma pequena parte das vias utilizadas pelos ônibus, aproximadamente 120 km, oferece algum tipo de preferência. Desses, muito pouco é considerado como verdadeiro corredor, por segregar, a exemplo do metrô, efetivamente os veículos do tráfego geral. Exceção deve ser feita ao corredor Expresso Tiradentes, considerado uma ilha de excelência. 

A recomendação de preferência ao coletivo vem sendo indicada desde meados da década de 70, quando o Projeto Sistran (Sistema de Transporte Urbano de Passageiros), da Região Metropolitana de São Paulo, preconizou a criação de um sistema de média capacidade, que teria como função atender o vácuo de oferta de carregamento existente entre o Metrô e as linhas de ônibus. Como definição, esse seria constituído por determinado conjunto de linhas de grande capacidade circulando sobre uma rede de corredores. Ou seja, um subconjunto da rede arterial urbana onde se implementariam pistas ou faixas exclusivas com diferentes graus de prioridade aos ônibus. A implantação, ainda que isolada e incompleta, de alguns elementos da proposta do Sistran beneficia efetivamente o atendimento aos usuários do sistema coletivo, a exemplo do Corredor Santo Amaro. 

Contudo, mesmo na ausência dessa condição privilegiada, devemos induzir e incentivar uma divisão mais justa do espaço viário. Considerando que o modelo adotado concentra as viagens mais longas e demoradas no subsistema denominado estrutural e que essas linhas trafegam num viário selecionado, é razoável admitir a possibilidade de intervenção no leito carroçável para viabilizar um melhor desempenho operacional. 

No conceito do tratamento viário para a operação por meio de corredores em favor do transporte coletivo e a partir do crescente nível de investimento, podemos ter diversas soluções, entre elas: faixa prioritária junto à calçada; faixa exclusiva junto à calçada com separação por tachões; faixas segregadas à esquerda (com ou sem ultrapassagem); faixa exclusiva no contrafluxo; canaleta para transporte coletivo; e via exclusiva segregada. 

Como contribuição ao debate sobre a mobilidade urbana, o Sindicato dos Engenheiros publicou o documento “Cresce Brasil +Engenharia +Desenvolvimento”, no qual propõe uma série de diretrizes de transporte, plenamente exequíveis e capazes de trazer melhoria das condições de deslocamento da população com qualidade de vida. 

Fonte e texto:Edílson Reis é diretor do SEESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo) e Coordenador do Comitê Temático “Cidade em Movimento” do Conselho Tecnológico da entidade. 

ZONA OESTE Primeiro dia de Faixa Azul divide opiniões entre passageiros e motoristas

Faixa Azul só deve ser usada por ônibus e táxis
Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito


Do JC Trânsito
De um lado, passageiros de ônibus comemoravam a maior velocidade nas viagens. Do outro, motoristas de carros reclamavam do congestionamento. Foram assim as primeiras horas de Faixa Azul na Rua Real da Torre, na Zona Oeste do Recife, nesta segunda-feira (31). O corredor exclusivo para o transporte coletivo começou a valer às 6h. 

A nova faixa foi pintada na semana passada, entre as ruas Marcos André e José Osório, totalizando 1,5 quilômetro em que apenas ônibus e táxis, com ou sem passageiros, podem circular.
Motoristas e motociclistas que invadirem o corredor e forem flagrados pagarão multa de R$ 191,54, equivalente à infração gravíssima, além de sete pontos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

Inicialmente, a orientação dos motoristas e a fiscalização serão feitas apenas pelos agentes de trânsito. Porém, no primeiro dia, o JC Trânsito foi da José Osório até a Rua Conde de Irajá e não viu sequer um guarda, apenas um "amarelinho".

A presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Taciana Ferreira, espera que os equipamentos de fiscalização eletrônica cheguem até o fim do ano. Devem ser instalados lá cinco radares, a custo mensal de R$ 3.080, cada um. "Antes da fiscalização eletrônica, é preciso conscientização", defende.

O investimento para implantar essa Faixa Azul foi de R$ 50 mil. Os recursos foram gastos na pintura da faixa e na instalação de placas. "Não é caro", diz Taciana Ferreira.

Motoristas reclamam do trânsito, mas trânsito já era complicado antes do corredor
Motoristas reclamam do trânsito, mas trânsito já era complicado antes do corredorFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
O corredor na Real da Torre deve se interligar com a Faixa Azul da Rua Cosme Viana, em Afogados, a primeira implantada na cidade, em dezembro de 2013. Taciana Ferreira explica que só vai até a José Osório por causa do percurso dos ônibus: os que vêm dessa rua não seguem até Afogados. Agora, o Recife tem 23,5 quilômetros de Faixa Azul.

O objetivo é dar prioridade ao transporte coletivo, com aumento da velocidade média e redução dos tempos de viagem. A expectativa é que o resultado seja de 20 a 22%, como nas outras três faixas da cidade - na Mascarenhas de Moraes, na Herculano Bandeira/Domingos Ferreira e na Cosme Viana. 

"Por aqui, passam 22 mil carros por dia, cada um levando um ou dois passageiros. Os ônibus levam 50, 60 pessoas e são dez linhas. Estamos beneficiando diretamente a maioria das pessoas", afirma a presidente da CTTU.

O farmacêutico Breno Araújo, morador da Torre, concorda com a medida. "Tem que priorizar o transporte coletivo mesmo. Assim, quem sabe não dá uma força para o pessoal deixar o carro em casa e pegar ônibus? Mas também tem que investir no transporte, porque atualmente só temos superlotação e insegurança", pondera. Esse também é um desejo de outros passageiros que usam a Real da Torre.

Fonte: JC TRÂNSITO

VIOLÊNCIA- Assalto no BRT norte/ sul.

Estudante é assaltado e esfaqueado dentro de BRT no Centro do Recife

Ele se preparava para descer em uma plataforma na Avenida Cruz Cabugá quando foi abordado
Reprodução/TV Jornal
Um estudante foi assaltado e esfaqueado, na noite desta segunda-feira (31), dentro de um ônibus BRT, no Centro do Recife. Ele se preparava para descer em uma plataforma na Avenida Cruz Cabugá quando foi abordado por um homem que anunciou o assalto. O jovem teve o celular roubado e foi esfaqueado no ombro, braço e perna.

De acordo com o a vítima, o suspeito estava armado com uma faca peixeira e era bastante violento. O jovem, de 18 anos, foi socorrido para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, onde passou por exames e já recebeu alta. O assaltante não foi localizado. Câmeras de segurança do BRT podem ter registrado a ação.


Fonte:Site da TV JORNAL

MOBILIDADE -Recuperação da Ponte do Janga está prevista para começar em dezembro A previsão é de que a ordem de serviço seja assinada em dezembro deste ano. A recuperação da ponte vai se prolongar por um ano e quatro meses




  • Cerca de 80 mil veículos passam pela ponte todos os dias
    Cerca de 80 mil veículos passam pela ponte todos os dias
    Foto: Guga Matos/JC Imagem

    Finalmente foi dado um prazo para que a Ponte do Janga, em Paulista, Grande Recife, passe por intervenções. A estrutura, sobre o Rio Paratibe, está em situação precária, com rachaduras e piso avariado. A previsão é de que a ordem de serviço seja assinada em dezembro deste ano. A recuperação da ponte vai se prolongar por um ano e quatro meses. A boa notícia vem em um momento de forte apelo popular nas ruas e nas redes sociais exigindo a restauração do único equipamento viário que permite a ligação da orla do município, no Janga, com a vizinha cidade de Olinda. 
    Para viabilizar a execução do projeto, que inclui a duplicação da Avenida Cláudio Gueiros Leite até a entrada do Conjunto Beira-Mar,num trecho de 3,5 quilômetros de extensão, será firmado um convênio do governo do Estado com a Prefeitura de Paulista. A rodovia é administrada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER). 
    O acordo repassa a responsabilidade do equipamento para o município e deve ser assinado nos próximos dias. De acordo com o cronograma da prefeitura, o processo de licitação deverá correr nos próximos dois meses. Em novembro, a empresa será contratada e os termos do contrato ajustados. Os recursos, no valor de R$ 16 milhões, estão garantidos, sendo R$ 14,4 milhões do governo do Estado e R$ 1,6 milhão de contrapartida municipal. 
    “Os recursos foram empenhados no dia 5 deste mês e só falta assinar o convênio. No início do ano que vem, as obras terão início. Com a responsabilidade repassada à prefeitura, o procedimento fica mais ágil. Vamos licitar e executar o projeto viário, prestando contas ao Estado. O município é o maior beneficiado, pois a população reivindica melhorias na área há anos. A ponte foi construída na década de 1970, quando a população da cidade era de 70 mil. Hoje é de cerca de 330 mil habitantes”, comenta o secretário-executivo de Infraestrutura, Ricardo Góes. 
    A insatisfação com a situação atual da ponte é grande. Dois abaixos-assinados estão ativos na internet pedindo providências ao poder público. Uma das petições está no site change.org e foi criado há três semanas. Aderiram a esse movimento 409 pessoas. Na página, há relatos de vários problemas, como engarrafamentos e acidentes por causa de buracos nas calçadas. A outra, no Secure Avaaz, foi postada na mesma época e já reúne mais de 1.000 assinaturas. No total, mais de duas mil pessoas reforçam o pleito. “Em menos de 20 dias, mais de 400 já tinham assinado. Acredito que os moradores da região estão muito insatisfeitos. Vivo há mais de 20 anos no Janga e não lembro de ter visto essa ponte, sequer, ser pintada algum dia”, afirma o criador da petição no change.org, o professor Cícero Motta. 
    Enquanto o projeto não sai do papel, a população recorre ao humor para se referir aos atropelos diários em torno da ponte. O evento falso do Facebook chamado Inauguração da Duplicação da Ponte do Janga afirma que a obra só será entregue em 2035. Neste dia, serão distribuídas bebidas de graça, além da realização de vários esportes radicais
    .fonte: JC caderno cidades.

    segunda-feira, 31 de agosto de 2015

    Mudancas nas linhas 110 e 190 vao atnder Av Pinheiros na Imbiribeira.



    Os usuários das linhas 110 – Ibura/IPSEP e 190 – UR-11/IPSEP terão mais uma opção de deslocamento nessas linhas a partir de segunda-feira (31). É que elas passarão a realizar atendimentos na Av. Pinheiros, no bairro da Imbiribeira.

    A novidade acontecerá nos dias úteis e aos sábados. Os ônibus também terão alteração no itinerário, passando a fazer o seguinte trajeto: Rua Jean Emile Favre, Rua Arquiteto Luis Nunes, Avenida Pinheiros, Avenida Mascarenhas de Morais, Rua Jean Emile Favre...

    Para mais informações, os usuários devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 
     Fonte:Site Grande Recife GRCT

    MORRE - suspeitos de fazer assaltos dentro do metro do Recife na estaxao largo da paz foi baleado por policial civil.


    Policial atirou nos assaltantes na Estação Largo da Paz
    Foto: Rádio Jornal


    Do JC Trânsito com informações da Rádio Jornal
    Dois rapazes suspeitos de arrastão na Estação Largo da Paz, sentido Cajueiro Seco, Linha Sul do Metrô do Recife, foram mortos por policial militar no meio da tarde desta segunda-feira (31). Eles estariam assaltando os passageiros junto com mais um adolescente. A informação inicial era de que apenas um deles tinha sido morto.

    Via ComuniQ/ Otoniel Cosmo
    De acordo com o 12º Batalhão, o terceiro rapaz foi ferido. Menor de idade, ele foi apreendido e encaminhado para o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA). Foi achado com o trio uma arma calibre 38.
    Segundo a polícia, um deles tentou atirar contra o PM, mas a arma falhou. Quando o segundo rapaz foi pegar a arma para atirar no agente, o policial reagiu e o matou.
    De acordo com a Perita do IML Vanja Coelho, os dois corpos ainda não foram identificados. Cada um recebeu dois tiros disparados pelo policial civil que estava no vagão e flagrou a ação. A perita não informou nem a idade aparente dos assaltantes que morreram e os locais das perfurações. 
    No momento da ação, um quarto homem que vendia pipoca no local estava correndo nos trilhos fugindo da revista. Quando os seguranças foram verificar a sacola, encontraram uma faca e mais uma touca que cobre o rosto (conhecida como Ninja) - geralmente utilizada para assaltos. A polícia anunciou a prisão do pipoqueiros, mas a sua participação no crime foi descartada pela polícia.
    Os passageiros entraram em pânico e uma mulher passou mal. As câmeras vão verificar se esse é o mesmo grupo que vem praticando assaltos nas últimas semanas.
    Fonte: JC TRÂNSITO 
    Fotos: enviadas do whatsapp










    domingo, 30 de agosto de 2015

    FAIXA AZUL - valendo ja nesta segunda a quarta faixa resurge das cinzas,e multas valendo com fiscalização com guardas da Cttu e amarelinhos.

    Quarta Faixa Azul do Recife pretende aumentar velocidade dos ônibus em até 20%.


    A Faixa Azul da Real da Torre, a quarta implantada no Recife, entra em operação a partir da próxima segunda–feira com o desafio de aumentar em até 20% a velocidade das dez linhas de ônibus que cortam os bairros da Torre e da Madalena, na Zona Oeste, e transportam 52 mil passageiros por dia. A faixa exclusiva, entretanto, tem uma extensão pequena – 1,5 quilômetro –, mas terá um impacto positivo porque irá compor um “corredor” com a faixa azul da Rua Cosme Viana, em Afogados, a primeira implantada na cidade. Com o novo equipamento, o Recife passa a ter 23 quilômetros de corredores prioritários ao transporte público.“Quando implantamos a Faixa Azul da Cosme Viana, que é uma via larga, sabíamos que o grande gargalo das linhas que circulam no local era na Rua Real da Torre. Por isso agora estamos implantado essa nova faixa. Será ela que irá aumentar a velocidade dos coletivos e provocar um impacto positivo no tempo de viagem dessas linhas. Ainda não temos como saber de quanto será porque a linhas percorre outras vias, mas ele acontecerá”, explicou a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira.


    Fonte: blog de olho no Trânsito
    Com Roberta Soares
    Imagens:Sergio Bernardo JC imagens

    sexta-feira, 28 de agosto de 2015

    USUÁRIOS DA LINHA 060 – TI TANCREDO NEVES/TI MACAXEIRA TERÃO MAIS OPÇÕES DE DESLOCAMENTO


    Os usuários de ônibus que utilizam a linha 060 – TI Tancredo Neves/T. Macaxeira terão, a partir da próxima segunda-feira (31), mais opções de deslocamento pela Região Metropolitana pagando apenas uma passagem. 

    É que a 060 passará a fazer integração temporal com outras 17 linhas do Sistema de Transporte Público de Passageiros. Ou seja, os usuários que utilizam o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) terão até duas horas para embarcar na 060, desembarcar e entrar em uma das 17 linhas, sem pagar uma nova passagem.

    Confira abaixo as linhas que passarão a fazer integração temporal com a 060 - TI Tancredo Neves/TI Macaxeira: 

    110 – Ibura/Ipsep
    123 – Três Carneiros Baixo/TI Tancredo Neves
    124 – Vila do Sesi/TI Tancredo Neves
    125 – Córrego da Gameleira/TI Tancredo Neves
    126 – UR-03/ TI Tancredo Neves
    132 – UR-02 (Ibura)/TI Tancredo Neves
    133 – Três Carneiros/TI Tancredo Neves
    134 – Lago Encantada/TI Tancredo Neves
    135 – UR-10/TI Tancredo Neves
    136 – UR-05/TI Tancredo Neves
    137 – UR-11/TI Tancredo Neves
    138 – Zumbi do Pacheco/TI Tancredo Neves
    141 – Jardim Monte Verde/TI Tancredo Neves
    142 – Alto Dois Carneiros/TI Tancredo Neves
    143 – UR-06/ TI Tancredo Neves
    144 – UR-04/TI Tancredo Neves
    190 – UR-11/Ipsep
    Fonte: site Grct
    Fotos retirada da web.

    Avaliação » Apesar dos problemas, BRT é aprovado pelos passageiros Um ano depois de implantação, usuários ressaltam padrão superior do modal, que ainda tem obras atrasadas em seus corredores


    Pouco mais de um ano depois de começar a operar na Região Metropolitana do Recife, o BRT (Bus Rapid Transit) é bem avaliado pela maior parte dos 86 mil passageiros atendidos, segundo pesquisa da Urbana-PE. Mas esses usuários representam apenas 4,3% dos dois milhões de pessoas que se locomovem no sistema de transporte público da RMR e são só 25% dos 335 mil previstos para o modal, quando os corredores Leste/Oeste e Norte/Sul estiverem totalmente concluídos. Neste início do segundo ano de operações do BRT, o Diario foi às ruas ouvir os passageiros, que aprovam a operação, mas cobram a conclusão das obras. 

    O grau de satisfação dos usuários do BRT tem nome: o conforto das estações e dos ônibus. Pelo menos para eles, não há o que reclamar. Também não há parâmetro com nenhum outro sistema que opere na Região Metropolitana do Recife. O BRT é o principal sistema de transporte público atual, só falta ainda garantir seu sobrenome: Rapidez. A expectativa é que ao fim das obras, os corredores disponham de faixas exclusivas para os ônibus. 

    Os comentários elogiosos, porém, quase sempre são acompanhados de sugestões para que melhorias sejam implementadas no sistema. Respeito de outros condutores ao corredor exclusivo de ônibus, aumento no número de veículos para diminuir a quantidade de passageiros nos coletivos e mais opções de linhas nos corredores Norte/Sul e Leste/Oeste são os pedidos dos usuários.

    Mesmo operando sem todos os terminais e com estações ainda por concluir, uma pesquisa de satisfação com usuários do corredor Leste/Oeste, que liga Camaragibe ao Centro do Recife, mostrou que 76% dos passageiros estão satisfeitos com o BRT. A climatização dos veículos foi apontada como o principal motivo da aprovação. 

    Assentos confortáveis, limpeza e segurança foram outras razões mencionadas. O estudo, encomendado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), foi realizado em dezembro de 2014. Dos 600 entrevistados, 10% afirmaram estar insatisfeitos com o sistema. 

    O coordenador da Regional Nordeste da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti, avaliou que os usuários elogiam o BRT, porque o comparam com os convencionais. “O nosso BRT ainda não merece esse título, pois faltam algumas características importantes do modelo, como a total priorização de circulação dos ônibus. No entanto, o usuário elogia as estações e os veículos, pois são muito melhores que os tradicionais”, pontuou.

    "É a parte mais agradável da viagem. Tem ar-condicionado"

    A empregada doméstica Mozelita Oliveira, 47 anos, percorre 20 km diariamente entre Bultrins, em Olinda, - onde mora - e Boa Viagem, Zona Sul do Recife - onde trabalha. Mais da metade do percurso é feita num ônibus do sistema BRT. “É a parte mais agradável da viagem. Tem ar-condicionado”, diz. “Queria eu que tivesse BRT até Boa Viagem”, completa.

    Para chegar ao local de trabalho, Mozelita pega um coletivo da linha TI PE-15 (Dantas Barreto) na estação Quartel do corredor Norte/Sul. Segue até a Avenida Dantas Barreto. São 12 km diários num veículo do Via Livre. De lá, escolhe entre um ônibus da linha Aeroporto ou Jardim Piedade. “Preferia só usar esses ônibus, mesmo que tivesse que trocar de veículo.
    Fonte,: DP com Ana Maria Nascimento

    quinta-feira, 27 de agosto de 2015

    Há décadas, mesmos sobrenomes comandam o transporte urbano na RMR Mesmo com a licitação dos ônibus, nomes como o da família Chaves e Schwambach não perdem a influência

    O Governo do Estado finalmente promoveu em 2014 a licitação dos ônibus. O resultado porém não trouxe surpresas. Empresas que controlam há décadas o gerenciamento do transporte urbano na Região Metropolitana do Recife (RMR) foram as vencedoras. Por trás delas, está o peso de sobrenomes como o das família Chaves e Schwambach, que juntas chegam a comandar quase 50% da frota, com a nova licitação, e há anos mantém intacta a influência sobre o transporte urbano na RMR. 
    Na primeira etapa, os vencedores da licitação foram o Consórcio Conorte, para operar o BRT Norte/Sul, e a MobiBrasil, responsável pelo Leste/Oeste. A primeira é formada pelas empresas Transportadora Itamaracá, de Alfredo José Bezerra Leite, Cidade Alta e Rodotur, as duas gerenciadas pelos Filizzola.
    A família Chaves está à frente da MobiBrasil, antiga Rodoviária Metropolitana, que comprou a CRT outrora finada CTU-Recife. Na presidência estão justamente Andrea Chaves e Niege Chaves, filhas do deputado federal José Chaves (PTB).
    A família ainda emplacou dois lotes da segunda etapa da licitação. Integrada no Consórcio Tejipió, a empresa do sobrinho do parlamentar, Paulo Chaves Junior, chamada Metropolitana, ficou com a operação do lote 3. Através da Rodoviária Caxangá, também do empresário Paulo Chaves, a família também ganhou o lote 6. Os dois lotes somam uma frota de 796 veículos, o que significa 42% do total dessa segunda etapa (lotes 3,4,5,6,7).
    Os Schwambach são vencedores dos lotes 3, com a família Chaves, e 7, com o Consórcio Litoral Sul. Esse último, dividido com a Empresa São Judas Tadeu, atualmente comandada pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (SETRANS-PE), Fernando Bandeira, é responsável por 54 linhas e uma frota de 431 veículos. 
    Aliás, Bandeira ainda está à frente das empresas Pedrosa e Transcol, que ao lado da Transportadora Globo formaram o Consórcio Capibaribe, vencedora do lote 5. Esse opera 43 linhas e uma frota de 352 veículos. O vereador do Recife, decano da Casa José Mariano, Carlos Gueiros (PTB), é o proprietário da Transportadora Globo.
    O lote 4, responsável pela operação de 313 veículos, está nas mãos da Expresso Vera Cruz, dos empresários Francisco e Eduardo Tude de Melo. Com a licitação, caíram fora a São Paulo LTDA, que faliu, e a Rodolinda Transportes e Turismo. 

    Fonte: JC caderno Política 
    Com Carolina Albuquerque.



    quarta-feira, 26 de agosto de 2015

    SEGURANÇA ? - Mais um assalto na Linha Sul do metrô

    As imagens das câmeras de videomonitoramento do metrô já foram solicitadas e deverão auxiliar na identificação dos suspeitos



    Mais um assalto foi registrado na Linha Sul do metrô, na tarde desta quarta-feira. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, os suspeitos abordaram os passageiros entre as estações Joana Bezerra e Largo da Paz. Eles estariam armados e levaram celulares e dinheiro dos passageiros. Apenas três usuários registraram a queixa oficialmente, mas há suspeita de que muitos outros tenham sido alvos do arrastão. O crime aconteceu por volta de 13h30.

    Segundo a CBTU, até mesmo a Polícia Civil foi acionada para tentar minimizar os crimes no modal. "A gente acredita que é o mesmo grupo criminoso. Eles aproveitam esse horário do almoço, quando o metrô não está tão lotado, cometem os assaltos e fogem na próxima estação", detalhou o assessor de imprensa da CBTU, Salvino Gomes.

    As imagens das câmeras de videomonitoramento do metrô já foram solicitadas e deverão auxiliar na identificação dos suspeitos.

    terça-feira, 25 de agosto de 2015

    MANIFESTAÇÃO Moradores do Ibura queimam ônibus em novo protesto na BR-101

    Um ônibus foi queimado em novo protesto na BR-101, na manhã desta terça-feira (25). Essa foi a terceira manifestação realizada por moradores do bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.
    O trânsito foi bloqueado no sentido Recife/Jaboatão da rodovia por volta das 10h15. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes pararam o ônibus, atearam fogo e saíram. O Corpo de Bombeiros apagou as chamas quase duas horas depois e a rodovia foi liberada. Ninguém ficou ferido.
    Mesmo após o fim do protesto, o trânsito continuou muito complicado na rodovia:


    Fonte: JC TRÂNSITO

    Via Metropolitana Norte anda a passos lentos Trecho de 6,1 km entre Olinda e Paulista está envolto em pendenga jurídica

    Obras foram retomadas há pouco mais de uma semana
    Guga Matos/JC Imagem
    Anunciada em 2013 como a solução para o moroso tráfego entre os municípios de Olinda e Paulista, no Grande Recife, a Via Metropolitana Norte chega ao segundo semestre de 2015 como uma obra em ritmo lento e envolta numa pendenga jurídica que pode atrasar ainda mais sua conclusão. De um lado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cobra estudos de impacto ambiental para que o serviço prossiga. Alega que haverá mudanças drásticas, tanto ambientais como sociais, para a população no entorno dos 6,1 quilômetros da via, entre o Terminal da PE-15, em Olinda, e as imediações da Ponte do Janga, já em Paulista. Do outro, o governo do Estado afirma ter urgência para concluir os trabalhos, uma vez que um dos maiores gargalos do trânsito ao norte da Região Metropolitana do Recife pode ser aliviado com o novo acesso.
    A pedido da promotora de Meio Ambiente de Olinda, Belize Câmara, a 1ª Vara da Fazenda Pública do município concedeu, no último dia 25 de junho, liminar suspendendo as obras até que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) fosse feito. O governo do Estado, através da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e conseguiu cassar a liminar, alegando ter realizado estudo simplificado, suficiente para a execução das obras. De acordo com a Cehab, os trabalhos no Rio Fragoso, hoje resumido a um estreito canal, recomeçaram dia 3. Três dias depois a reportagem esteve no local. Não havia trabalhadores nem máquinas onde deveria ser um canteiro de obras.
    •  - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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    A Via Metropolitana Norte prevê duas pistas de 10,5 metros cada, com três faixas de rolamento em cada uma, além de uma ciclovia. Paralelamente, estão sendo feitos drenagem e alargamento do Rio Fragoso. Uma das queixas dos moradores dos bairros de Fragoso e Jardim Atlântico, ambos em Olinda, é a derrubada da vegetação. “Não existe qualquer preocupação com o meio ambiente. O pessoal chega, destrói árvores e joga todas no rio. Isso fez com que nas últimas chuvas houvesse um festival de alagamentos na área”, diz o comerciante Wellington Amorim, que mora na Rua Pedro Álvares Cabral, em Fragoso, um dos trechos onde as obras deveriam estar acontecendo. Segundo ele, foram derrubados pés de jaca e de cajá, raros na região. O cenário hoje às margens do curso-d’água é de blocos de concreto abandonados e máquinas paradas.
    Muitas famílias também reclamam do baixo valor oferecido a título de indenização pelas moradias. “O governo avaliou minha casa em R$ 28 mil e eu sabia que esse não era o preço. Resisti, coloquei um advogado e eles concordaram em pagar R$ 42 mil. O problema é que nem todo mundo aqui pode fazer isso”, explica o comerciante Manuel Severino da Silva.
    A promotora Belize Câmara explica que o Ministério Público de Pernambuco não é contra a realização da obra. “Apenas discordamos da forma como ela está sendo conduzida, sem qualquer diretriz sobre os impactos ao meio ambiente e à própria comunidade”, diz. Segundo ela, os serviços preveem o alargamento do rio, a desapropriação de dois mil imóveis, remoção de mil árvores e de uma parte do mangue. “O mínimo que o Estado deve fazer é apresentar um estudo que norteie a execução da obra. A lei obriga que após a conclusão do estudo seja realizada audiência pública com a população, para que ela possa dar sugestões ao projeto”, completa. Belize afirma que já contestou a decisão do Tribunal de Justiça em cassar a liminar determinando a suspensão das obras e realização do estudo de impacto ambiental, e aguarda o julgamento da questão.
    Segundo a Companhia Estadual de Habitação (Cehab), os serviços estão divididos entre o alargamento do rio e a construção da Via Metropolitana propriamente dita. As obras no curso-d’água foram retomadas segunda-feira. A segunda etapa aguarda assinatura de ordem de serviço para início das obras, mas ainda não há previsão. No total, cerca de 2.000 desapropriações estão previstas, sendo 700 na área do rio e 1.300 na segunda etapa. Até agora, 543 famílias já foram indenizadas e deixaram suas casas. De acordo com a Cehab, o valor da desapropriação é estipulado com base no estado, tempo e tamanho da unidade habitacional.