quinta-feira, 7 de junho de 2012
Enquanto na maioria das cidades brasileiras a população reclama e protesta contra o aumento no valor das passagens do transporte público, os moradores de Agudos não têm essa preocupação. O transporte coletivo urbano da cidade é 100% gratuito e atende todos os bairros.
Apesar do benefício ser bastante incomum, o prefeito de Agudos, Éverton Octaviani, explica que não há nenhum segredo. “Para viabilizar isso é preciso zelo com o dinheiro público, sem desperdício, e aplicar as finanças públicas em algo que traz retorno à população, proporcionando economia, que melhora a alimentação, vestuário e qualidade de vida”, afirma.
Agudos conta atualmente com 18 ônibus para atender à população. Oito vieram do mandato anterior, três foram adquiridos em 2009, três em 2011 e quatro este ano. Os 10 veículos adquiridos no mandato do atual prefeito têm câmeras de segurança e poltronas almofadadas e, os quatro últimos, comprados em 2012, ainda têm ar-condicionado. "O transporte gratuito em Agudos é ótimo. Utilizo todos os dias para ir à escola", comemora a estudante Jaqueline Aparecida Lopes, 15 anos.
Além de toda a população ser beneficiada pelo transporte gratuito, idosos e deficientes ainda têm seus direitos respeitados nos ônibus de Agudos. Os veículos são adaptados para transportar esses cidadãos. E os deficientes que precisarem do transporte coletivo ainda podem entrar em contato com o setor de transporte gratuito pelo telefone 3261-2383 ou através do Disk Cidadania (156).
Lotação
O estudante Ederson Ferreira Rocha, 20 anos, também afirma que o transporte gratuito beneficia bastante a população e que ele utiliza todos os dias para ir à escola. No entanto, ele diz que, justamente por ser gratuito, fica cheio, uma vez que muitas pessoas usam sem precisarem. Opinião que é compartilhada por Marinês Amaral, 33 anos. “É um benefício para quem trabalha e estuda. É o único meio que tenho para me locomover. A população não sabe usar corretamente, pois não há respeito dentro dos veículos, principalmente por parte dos jovens. Seria importante cobrar um valor, mesmo que irrisório da passagem”.
Fonte: Rede Bom Dia
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