Campanha sobre 'Tchutchu' chamou muita atenção nas redes sociais
O mistério em torno de 'Tchutchu' chegou ao fim nesta segunda-feira (15). A mensagem carinhosa em tom de pedido de perdão à amada era, na verdade, uma campanha publicitária para defender a eficácia das mídias de ônibus. Ao contrário do que a Rota Mídia Exterior havia dito à Folha de Pernambucoanteriormente, o anúncio não era um pedido de uma pessoa física que solicitou total sigilo sobre sua identidade.
A estratégia foi planejada pela empresa, que encomendou uma campanha à agência de publicidade Ampla para chamar atenção e curiosidade e verificar o alcance dos outbus. A reportagem da Folha tentou contato com a Rota, mas ainda não obteve retorno.
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Nesta segunda, os coletivos ganharam uma nova versão da campanha com a frase "Se até Tchutchu virou assunto, imagine a sua marca. Anuncie em ônibus". As mensagens "Tchutchu, eu te perdoo. Volta pra mim. Te amo”, "Tchutchu, eu ainda te amo", "Tchutchu, eu não ligo para o que pensam" e "Tchutchu, e agora? Você acredita que eu te amo?" geraram vários comentários nas redes sociais de pessoas tentando descobrir a origem do casal.
O co-presidente da Ampla, Manuel Cavalcanti, explica à Folha de Pernambuco qual foi o objetivo da campanha. "Quisemos mostrar a relevância das mídias de ônibus. É uma mídia de massa, que impacta milhares de pessoas diariamente, principalmente em cidades com trânsito intenso como o Recife", disse. "Pegamos um mote de atração natural que existe em torno de relacionamentos. Esse tipo de mensagem chama bastante atenção. O desafio foi fazer de uma forma que parecesse uma pessoa física. Sabíamos que ia ter uma repercussão, mas foi maior que esperávamos".
A campanha utilizou 50 ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR) e 25 serão utilizados nessa segunda fase. "A divulgação aconteceu em quase todos os estados onde a empresa está presente, como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, onde também houve muita repercussão na imprensa", disse Manuel.
"O espaço é deles, a arte é simples, foi um gasto mínimo. Também ponderamos a possibilidade das pessoas se sentirem enganadas, mas foi uma coisa extremamente bem-humorada. Obviamente sempre vai ter quem critique a campanha, mas no geral, as pessoas levaram na esportiva", completou.
Sobre o sigilo em torno da verdadeira história, Manuel afirma não terem combinado nada sobre guardar segredo. "Não chegamos a combinar um discurso. Evidentemente a Rota não quis antecipar a revelação. A graça da história era aguardar esse momento. O cliente está abismado com o tamanho da repercussão. Realmente aguçou a curiosidade de todos. Uma mídia exterior acabou gerando organicamente uma mídia digital", finalizou Manuel.
portal folha Pe
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