sexta-feira, 13 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012 
Usuários ganham nova linha no TI Aeroporto 


A partir da próxima segunda-feira (16/04), o Grande Recife Consórcio de Transporte inaugura mais uma linha no Terminal Integrado do Aeroporto. A linha 023 – TI Aeroporto/ Tancredo Neves será uma opção para os usuários que desejam deslocar-se do TI Aeroporto com destino ao Shopping Center Recife, além de fornecer mais quatro pontos de parada, sendo duas na Rua Ernesto de Paula Santos e outras duas na Rua Ribeiro de Brito. 


A nova linha contará com uma frota composta de 10 ônibus. Já nos dias úteis (de segunda à sexta) serão quatro ônibus que farão 73 viagens, nos horários de pico, com intervalos de 12 minutos. Aos sábados e domingos serão três ônibus, em cada dia, distribuídos em 57 viagens, nos horários de pico, em intervalos de 15 minutos. 


Com a criação da linha 023 – TI Aeroporto / Tancredo Neves, a linha 021- Q.G. Aeronáutica terá sua operação suspensa. Sendo assim, os usuários do Jordão que faziam uso dessa linha para chegar ao Centro do Recife terão, agora, que pegar a linha 152-Jordão Baixo / TI Aeroporto e, do TI Aeroporto, terão a opção de utilizar a integração via ônibus ou metrô. 


Para aqueles que utilizam a linha 021- Q.G. Aeronáutica para deslocar-se para a Avenida Antônio Falcão terão que ao chegar no TI Aeroporto, pegar a nova linha. Os usuários estão sendo informados por meio de cartazes em todos os ônibus da linha 021 e nas paradas das Avenidas Mascarenhas de Morais, Maria Irene e Conselheiro Aguiar. Uma equipe de divulgadores já está nas ruas, distribuindo panfletos nos seguintes locais: terminais integrados do Aeroporto e Afogados, no Terminal Urbano de Santa Rita, dentro do Shopping Recife (Parada 02) e no miniterminal da linha 021 - Q.G Aeronáutica. 


Outras dúvidas, sugestões e reclamações também podem ser esclarecidas pelo telefone 0800.081.0158 ou acessando o site www.granderecife.pe.gov.br. 
Itinerário completo da linha: 

Terminal/Ponto de retorno 

• Terminal Integrado Aeroporto; 
• Rua Dez de Julho; 
• Rua Vinte de Janeiro; 
• Rua Barão de Souza Leão; 
• Avenida Marechal Mascarenhas de Morais; 
• Alça Ascendente do Viaduto Tancredo Neves; 
• Viaduto Tancredo Neves; 
• Rua Ernesto de Paula Santos; 
• Rua Visconde de Jequitinhonha; 
• Pátio do Shopping Center Recife (parada dois); 

Ponto de Retorno/Terminal 

• Rua Tenente Domingos Brito; 
• Rua Ribeiro de Brito; 
• Alça Descendente do Viaduto Tancredo Neves; 
• Avenida Marechal Mascarenhas de Morais; 
• Rua Joaquim Bandeira; 
• Rua Alfredo Marcondes; 
• Rua Antonio Torres Galvão; 
• Rua Pedro Paes Mendonça; 
• Rua Félix de Brito Melo; 
• Avenida Conselheiro Aguiar; 
• Rua Antônio Falcão; 
• Avenida General Mac Arthur; 
• Avenida Marechal Mascarenhas de Morais; 
• Rua Dez de Julho; 
• Terminal Integrado Aeroporto. 



http://www.youtube.com/watch?v=9m-ALb5KqZM&feature=related



Ônibus com motor de Fusca
Um dia destes recebi um e-mail do meu amigo José Delia, que é engenheiro e consultor da QR, com a relação dos “Ônibus Elétricos Históricos”. Veículos que foram fabricados nos anos de 1940 e 1950, na Alemaha, e exportados para diversos países do mundo entre eles o Brasil.
Consta da lista vários modelos vendidos para a CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) de São Paulo, a primeira cidade do país a adotar os ônibus elétricos, em 1949.
Os trólebus, como ficaram conhecidos, chegaram para substituir os bondes que, por andarem sobre trilhos, dificultavam o tráfego de automóveis _já naquela época – cada vez mais intenso. Depois de São Paulo, essa solução de transporte foi adotada em outras cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador, entre outras.
Eu não sou desse tempo, em que os ônibus chegaram, mas lembro de ter andado muito nos diferentes modelos que havia. Até porque eles eram indestrutíveis. Eu morava no Mandaqui e os trólebus eram a única ligação do bairro com o Centro. Lembro que na frente do ônibus vinha a palavra CIDADE, no local do destino. Naquele tempo, início dos anos 70, o Mandaqui – a 10 quilômetros da Praça da Sé –, era considerado um lugar distante, como uma cidade do Interior.
Levado pela minha mãe ou pelo meu avô, eu gostava de viajar do lado da janela — que era grande e podia ser totalmente aberta. Mas andei nesses ônibus até o primeiro ano da faculdade de Física que cursei antes do jornalismo (embora não tenha concluído).
Nessa época, meados dos anos 80, a linha do trólebus já não ia mais só até o Centro. Cruzava a CIDADE até o Largo de Pinheiros. O “Mandaqui” era o último a chegar. Eu ficava sozinho no ponto até 11h30 da noite, mais ou menos. Mas a espera valia a pena. O ônibus vinha vazio e eu me sentava no fundão, onde podia cochilar sossegado, já que descia no ponto final.
Cansado das aulas de CDI (Cálculo Integral e Diferencial) eu adormecia embalado pelo som que vinha do motor localizado bem abaixo do banco traseiro. Era um tipo de zumbido elétrico acompanhado da percussão de relês ligando e desligando.
O que eu não sabia era que, além do motor elétrico, alguns desses trólebus — como o Uerdingen Henschel ÜH IIIs (foto), — também eram equipados com um motor VW 1600, de Fusca refrigerado a ar, que fazia as vezes de gerador, nas emergências.
Segundo o Delia, que chegou a ver esse recurso em uso, sempre que havia um problema com a rede elétrica, o motorista podia acionar o motor a gasolina para movimentar o ônibus. O motor gerava 18 kW, energia insuficiente para levar o ônibus até seu destino, mas que permitia manobrar e encostar para não atrapalhar o trânsito. Eu não sabia, mas pode-se dizer que naquela época já havia trólebus híbridos.
Fonte: Revista Quatro Rodas