Todo ano, há um dia reservado para você deixar o seu carro na garagem, sair da rotina e ir ao trabalho em outros meios de transporte ou mesmo fazer uma boa caminhada. Trata-se da campanha mundial sem carro que acontece em vários países do mundo e tem o objetivo de mostrar às pessoas a importância de se adotar a ecologia urbana e usar meios de transporte sustentáveis.
Essa ideia surgiu no Brasil em 2001, mas não teve muitos adeptos. Em 2012, mais de 20 municípios resolveram fazer a conscientização e aderiram ao projeto. A expectativa é que, com as constantes campanhas valorizando aecologia urbana em todo o país, a adesão cresça nos próximos anos.
Para quem ainda está resistente, abaixo segue 10 razões para apoiar o movimento:
Adeus engarrafamento
Ir a pé ao trabalho, por exemplo, significa ter tranquilidade, não ficar irritado e correr o risco de perder a hora.
O bolso agradece
Andar a pé ou de bicicleta significa não parar em um posto de gasolina e gastar dinheiro abastecendo o carro ou ter que pagar para deixá-lo estacionado.
Planeta mais saudável
Além de ser uma economia ótima para o seu bolso, você ainda adota uma atitude sustentável e contribui para a diminuição de gases poluentes no mundo.
Movimente-se
Ir ao trabalho de bicicleta poupa tempo e, de quebra, faz perder calorias e melhora a qualidade de vida.
Estresse nunca mais
Praticar algum tipo de atividade física ajuda na rotina e dá mais disposição para enfrentar os desafios do dia e, o melhor, tudo com muito bom humor.
Mais saúde
Deixar o carro um pouco de lado traz benefícios à saúde, como diminuição de doenças respiratórias e problemas auditivos, aumenta a imunidade e fortalece os músculos.
Riscos menores
Fazer uma caminhada, usar a bicicleta ou algum transporte público é muito mais seguro.
Praticidade
Uma bicicleta é estacionada em qualquer pequeno espaço, sem ter que pagar nada por isso. Muito mais prático e rápido.
Sono tranquilo
Fazer algum tipo de exercício físico aumenta os níveis de serotonina (o hormônio da felicidade), que relaxa o corpo e dá sono e um bom descanso.
Cidade e consciência limpas
Ações sustentáveis e saudáveis contribuem para um mundo melhor.
Uma mulher morreu, no início da tarde desta segunda-feira, após um acidente na Avenida Abdias de Carvalho, bairro do Prado, no Recife. A vítima pilotana uma motocicleta que se chocou contra um ônibus. Com o impacto, a mulher teria caído da moto, sendo arrastada cerca de 50 metros por uma carreta que passava pelo local. A mulher, não identificada, morreu na hora. O corpo ficou preso embaixo do caminhão.
O acidente aconteceu por volta das 12h20, em frente à loja Engefrio. A moto ficou embaixo do ônibus da Borborema, que fazia a linha Totó/ Planalto. Passageiros disseram que o coletivo estava parado no ponto de ônibus, aguardando o embarque de usuários, quando ouviram o barulho da colisão.
Uma equipe da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU). Duas faixas da avenida tiveram o fluxo interditado. O trânsito ficou complicado na área.
Com informações da repórter Dyandhra Monteiro, da TV Clube
Novo presidente do Metrorec tomou posse após ser indicado pelo deputado federal Silvio Costa
Os usuários do metrô - são cerca de 400 mil diariamente - lamentam, semana após semana, problemas com assaltos, sujeira nas estações, panes elétricas e superlotação. A solução desses transtornos está atrelada a uma complexa engenharia que envolve alinhamento partidário e boa vontade política. Para o presidente do Sindicato de Metroviários de Pernambuco, Diogo Morais, a parte política é essencial e por isso ele celebra o fim do reinado do PP sobre o Metrorec Recife. Na última sexta-feira (18), com a posse do procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU) Clélio Correa de Lima Neto como novo superintendente do órgão, a indicação para o posto saiu das mãos do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e ficou sob a responsabilidade do deputado Silvio Costa (PSC), vice-líder do governo federal na Câmara Federal.
“O Metrorec Recife estava desconectado politicamente do governo federal. A empresa não tinha articulação política necessária e a maior consequência foi a falta de investimento na ampliação e melhoria do sistema. A gente percebeu que o PP se preocupou mais em ocupar os cargos no metrô do que em assumir uma aproximação com o governo. Essa aproximação era melhor quando o ministro das Cidades era Márcio Fortes (filiado ao partido)”, opina Diogo Morais, dando a entender que houve uma má vontade do PP desde que o Ministério das Cidades foi dado a Gilberto Kassab (PSD) pela presidente Dilma Rousseff (PT) no início deste ano.
A desconexão política entre o Metrorec é reconhecida por Eduardo da Fonte. “Quando o ministério passou à mão do PSD a gente não tem uma disposição de ajudar como tinha. Houve, nesse período de seis meses, um aumento das críticas, mas tenho certeza que o quadro está trabalhando para que essas questões sejam resolvidas”, fala o deputado.
Em sua defesa, o parlamentar alega que o PP investiu na indicação de perfis técnicos para gerenciar o metrô. “Bartolomeu Carvalho (o ex-presidente) era funcionário de carreira e foi indicado por um grupo de funcionários. Ningugém melhor que um funcionário da casa, que seja consenso. Os três últimos foram funcionários porque optamos pelo fortalecimento do pessoal da casa”, argumentou.
Responsável pela indicação de Clélio Correa, Silvio Costa diz que não há problemas no fato do novo superintendente não integrar o quadro técnico do Metrorec. “A sugestão que dei a Kassab é de uma pessoa competente na área da gestão pública. Ele vem fazendo um diagnóstico sobre a situação do metrô há três meses e acho que vai fazer uma boa gestão”, defende. O parlamentar preferiu evitar comentários sobre a atual situação do transporte metroviário e passou a bola para o indicado. “Quem vai tocar o metrô não sou eu”, completa.
Logo após ser empossado na superintendência do Metrorec, Clelio Correa destacou qual será sua tarefa inicial. “A prioridade é a questão da segurança. Vamos identificar o porquê desse problema”, garantiu. Apesar de ser oriundo da AGU, ele disse que dará atenção à parte política na gestão do metrô. “Sou um técnico, sem ligação com partido, mas essa questão da articulação política faz parte do processo”, disse.
DISPUTA - Eduardo da Fonte e Silvio Costa negam que tenha havido qualquer tipo de briga pela superintendência do Metrorec. “Não entrei em nehuma disputa política. Só fiz indicar e quem nomeia é a presidente. O PP não pode reclamar porque era do Ministério das Cidades e agora está no Ministério da Integração”, fala. O progressista vai pela mesma linha. “A gente está na Integração e indicou nomes para a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco)”, destaca.
O posto de superintendente do Metrorec era um dos cargos do governo federal mais visados em Pernambuco apesar dos constantes problemas do sistema metroviário. O ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), que não conseguiu se eleger deputado federal em 2014, foi colocado com um dos nomes que poderiam assumir o órgão.
Quem também pleiteava a superintendênciia era o PSD estadual, chefiado pelo secretário das Cidades, André de Paula. No partido, a linha de raciocínio é que haveria uma união política e administrativa que seria salutar para a melhoria do sistema e garantiria benefícios aos usuários. A reportagem do Jornal do Commercio apurou que a aposta do PSD, a exemplo do PP, seria em um nome técnico. No entanto, pesou contra a indicação de André de Paula o fato do partido, em Pernambuco, integrar a base do governo Paulo Câmara (PSB), cujo legenda nacionalmente está em uma posição de independência com maior inclinação oposicionista à gestão Dilma Rousseff.
De dezembro de 2014 até agora, houve uma redução de 3% no número de passageiros, cerca de 12 mil usuários.
No ano em que o metrô do Recife completa três décadas de operação, o principal modal de transporte de massa da Região Metropolitana passa por sua maior crise: a falta de confiança dos passageiros em relação à segurança nos trens. Assaltos, furtos, quase diários, e até mortes acenderam um alerta na direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que fez um reforço de sessenta seguranças terceirizados para conter a onda de medo. O desafio é restabelecer a confiança no sistema e trazer de volta parte dos usuários que está deixando o metrô.
De dezembro do ano passado até agora, houve uma queda no número de passageiros de até 3% de um universo de quase 400 mil, o que significa cerca de 12 mil pessoas. Sem pesquisa de satisfação, a CBTU ainda não sabe mensurar se a redução se deu por questões econômicas ou de falta de segurança. Mas, na prática, não é difícil encontrar usuários que só usam o metrô por não ter outra opção ou de passageiros que já começam a mudar a rotina das viagens para evitar o trem.
Morando quase em frente à estação Aeroporto, na Zona Sul do Recife, a dona de casa Maria Santiago, 42 anos, decidiu não usar mais o modal. “Agora só ando de ônibus. Fiquei assustada depois desses casos de violência”, revelou. Somente com o marido, o militar David Santiago, 42 anos, ela aceitou ir ao Centro de metrô na última quarta-feira. “Ela não queria vir de Metrô de jeito nenhum. Só aceitou porque veio comigo”, completou Santiago.
A direção do metrô reconhece o problema e as dificuldades, mas já adiantou que não tem como resolver essa questão sem ajuda. O pedido de socorro já foi feito ao governo do estado no sentido de uma parceria com a Polícia Militar nas 12 estações de integração do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, que integra o ônibus com o metrô.
Para a CBTU, as integrações são a principal porta de entrada do comércio informal na área interna do sistema. A direção da empresa também acredita que muitos dos assaltantes entram disfarçados de ambulantes. “Fica difícil fazer a distinção e esse tipo de comércio dentro do metrô também não é permitido. Mas não há como nossos seguranças fazerem um embate direto e tomar a mercadoria. A polícia tem que estar presente”, afirmou o engenheiro da CBTU-PE, Bartolomeu Carvalho. O acordo vem sendo negociado nas duas esferas de governo, mas ainda sem definição.
Para o professor de engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fernando Jordão, especialista em transporte ferroviário, a situação do metrô do Recife é preocupante. “O que está acontecendo com o metrô do Recife é um problema de segurança pública. É lamentável que um sistema tão importante para a população esteja se preocupando com segurança e não em melhorias do serviço”, criticou o professor. No ano passado, o Sindicato dos Metroviários realizou três paralisações para protestar contra a falta de segurança não apenas para os usuários, mas também dos trabalhadores.
Saiba mais
Raio x do metrô 2 linhas: Centro e Sul 40 trens 39,5 km de linhas 29 estações 12 estações integradas ao SEI 4,8 milhões de passageiros por mês oriundos do SEI 400 mil passageiros por dia 162 mil passageiros oriundos do SEI por dia 1 mil viagens deixam de ser realizadas por mês por quebra
Linha Centro Abrange os municípios de: Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe 18 estações em operação, nos trechos Recife/Jaboatão e Coqueiral/Camaragibe
Linha Sul Abrange dois municípios: Recife e Jaboatão dos Guararapes 11 estações em operação, no trecho Recife/Cajueiro Seco
Custo da operação: R$ 270 milhões foi o custo de operação em 2014 R$ 68,157 milhões foi a receita do sistema em 2014 54,881 milhões de passageiros transportados em 2014, metade não pagou R$ 1,60 é o valor da passagem desde 2012 R$ 32 milhões é a dívida do Consórcio com o metrô do cartão VEM
Tarifas do sistema ferroviário no país:
Companhias Tarifa Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) R$ 2,20 Metropolitano do Distrito Federal (Metrô DF) R$ 3,00 Metropolitana de São Paulo (Metrô SP) R$ 3,50 Metroviária do Rio de Janeiro (MetroRio) R$ 3,50 Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) R$ 1,70 Superintendência de Trens Urbanos do Belo Horizonte R$ 1,80 Superintendência de Trens Urbanos do Recife R$ 1,60 Fonte: CBTU/Recife
TI da IV Perimetral está sofrendo com ação de vândalos. Fotos: Edmar Melo/JC Imagem
A retomada das obras do Corredor Leste–Oeste está mais perto. Pelo menos é o que promete, mais uma vez, a Secretaria das Cidades. Nesta sexta-feira (18/9), deve ser aprovada a contratação da Empresa Policonsult, que irá identificar o que falta para finalizar o corredor e, principalmente, quanto custará a conclusão, estimada em R$ 30 milhões.
“Ainda não aprovamos, mas pelo que vimos até agora, a Policonsult está com toda a documentação correta. E, por isso, amanhã (hoje) deveremos estar oficializando a contratação da empresa. Estamos otimistas porque a partir de agora poderemos retormar os trabalhos”, afirmou Ruy Rocha, secretário-executivo de projetos especiais da Secretaria das Cidades.
Apesar do otimismo do secretário, a população só deverá ver as obras serem retomadas de fato de janeiro para fevereiro de 2016. Isso porque a Policonsult terá dois meses depois de contratada para finalizar o levantamento do chamado remanescente do Leste–Oeste. Somente depois disso é que será feita uma nova licitação para a execução dos trabalhos.
A espera tem sido longa para os Terminais Integrados da III e IV Perimetrais, fundamentais à operação do Corredor de BRT (Bus Rapid Transit) Leste–Oeste. Duas estruturas gigantescas – são quase 20 mil metros quadrados de área – que têm sofrido com a degradação. Além do estrago comum às obras de engenharia paralisadas, as unidades têm sido invadidas por vândalos e viciados. Estão se transformando em reduto de ninguém. A pouca vigilância colabora para a situação. Pequenos furtos vêm sendo praticados e o uso das instalações como banheiro público e, principalmente, para a prática de sexo, é comum nos TIs incompletos. Equipamentos, aliás, caríssimos: juntas, as unidades totalizam um investimento de R$ 20 milhões de recursos públicos. E deveriam receber 100 mil passageiros por dia ainda antes da Copa do Mundo de 2014.
O mais grave é que os terminais estão quase concluídos. O TI da III Perimetral, localizado na esquina das Avenidas Caxangá e General San Martin, no Cordeiro, Zona Oeste da capital, tinha mais de 80% das obras finalizadas quando os trabalhos foram suspensos. Já o TI da IV perimetral, entre a BR-101 e a Avenida Caxangá, estava com mais de 60%. A construção foi paralisada nas unidades depois que a Construtora Mendes Júnior abandonou o contrato com o governo de Pernambuco, ao ser envolvida na Operação Lava-Jato, investigação de pagamento de propinas por empreiteiras em troca de benefícios públicos que a Polícia Federal vem realizando há mais de um ano.
O uso de drogas é frequente à noite. Nós ainda negociamos, pedimos que não entrem nas salas, que usem apenas a parte externa, tomada pelo mato. Mas entram. Já encontrei o pessoal transando nas salas abertas várias vezes”,
Itamar Soares, agente de segurança
A situação é mais crítica no TI da IV Perimetral. Com apenas um vigilante por turno, desarmado, a própria vigilância teve que se virar. Fez alertas aos possíveis ladrões escrevendo em pedaços de madeira e até nas portas. “Atenção todos: as salas estão vazias”, diz um dos recados. “BBC vigilância, não entre neste local”, diz outro. Madeiras foram pregadas nas janelas abertas para tentar minimizar os atos de vandalismo. “O uso de drogas é frequente à noite. Nós ainda negociamos, pedimos que não entrem nas salas, que usem apenas a parte externa, tomada pelo mato. Mas entram. Já encontrei o pessoal transando nas salas abertas várias vezes”, denuncia um dos agentes de segurança, Itamar Soares. No TI da IV Perimetral são mais de dez salas e cinco banheiros, todos já pré-equipados.
O terminal da BR–101 tem uma aparência de total abandono, mas o cuidado é maior com o TI da III Perimetral porque, no caso de atos de vandalismo, o prejuízo é maior porque está com a estrutura praticamente concluída, faltando apenas a instalação de parte das telhas. Na unidade são oito salas e quatro banheiros. Os dois TIs, inclusive, ficaram sem vigilância por quase uma semana recentemente. Até a última quinta-feira, os TIs tinham uma equipe de segurança composta por oito homens, que cumpriam escalas de 12h/36h, ou seja, um vigilante de dia e outro à noite em cada um dos terminais.
Mas eles retornaram aos postos da empresa porque a Mendes Júnior parou de pagar. Somente na última terça–feira à noite, por coincidência depois que a reportagem procurou a Secretaria das Cidades para falar sobre o problema, os agentes de segurança foram enviados de volta. “Nós estávamos prevendo que isso aconteceria, já que todo o contrato foi rompido. Mas já resolvemos o problema e temos garantida a vigilância para os próximos seis meses, que é o tempo que acreditamos ser suficiente para os TIs serem finalizados, junto com a retomada do Corredor Leste–Oeste”, afirma Ruy Rocha, secretário-executivo de projetos especiais da Secretaria das Cidades.
PORTEIROS
A redução no quadro da vigilância patrimonial não está acontecendo apenas nos dois TIs do Corredor Leste-Oeste. Desde a semana passada os terminais integrados da Região Metropolitana do Recife perderam os porteiros. Os funcionários da Adlim tiveram os contratos terceirizados suspensos e, com isso, os TIs estão sem o segurança que evita a invasão da unidade. “É um grande risco. No TI da PE-15, por exemplo, até carros particulares estão entrando no terminal para fugir do congestionamento. Antes, eles usavam o corredor exclusivo, mas saiam na altura dos TIs. Agora, passam direto. O risco de acidentes e atropelamentos é grande”, lamenta um operador. As estações de BRT do Leste-Oeste, assim como as do Norte-Sul, não têm vigilância durante o dia desde que entraram em operação, há um ano. Há seguranças apenas à noite.
O Grande Recife Consórcio de Transporte, responsável pela gestão, explicou que o corte foi necessário dentro do pacote de contenção exigido pelo governador Paulo Câmara. “Custeávamos 182 profissionais para cuidar dos terminais integrados, entre vigilância, orientadores de fila, portaria e limpeza. Cortamos 114 pessoas e acertamos com os operadores que eles irão assumir esse custo. Foi uma medida necessária”, explicou André Melibeu, diretor de Operações do órgão.
Um comissário aposentado da Polícia Civil de 73 anos foi detido, nessa quinta-feira (17), após tentar beijar à força uma passageira em uma estação de ônibus BRT, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife. Segundo a polícia, o homem ameaçou a vítima, uma estudante de 22 anos, com uma faca.
Em entrevista exclusiva à TV Jornal, a jovem relata a tentativa de abuso."Ele chegou perto de mim, falou 'delícia' e tentou me beijar. Assustada, eu fui para trás, e pedi respeito. Ele começou a me esculhambar com palavrões e me chamar de prostituta". A vítima ainda conta que foi ameaçada diversas vezes. "Ele veio para cima de mim com uma faca, quase atingiu um funcionário de lá (estação)", detalha. Assista ao depoimento completo no vídeo abaixo.
O suspeito foi detido pela polícia militar no momento em que a população tentava espancá-lo na estação. O comissário foi autuado em flagrante por ameaça, injúria, desobediência e lesão corporal, mas pagou fiança e vai responder pelos crimes em liberdade.
No corredor Norte/Sul, a Estação Complexo do Salgadinho, que está pronta, ainda necessita de conclusão do sistema viário do entorno
No corredor Leste/Leste, o primeiro consórcio responsável pela obra do corredor formado pela Servix e a Mendes Júnior, paralisou as obras desde janeiro deste ano, após problemas financeiros resultado do envolvimento na Operação Lava- Jato. De acordo com a Secretaria das Cidades, o governo optou por uma nova licitação e uma empresa que apresentou proposta está com os documentos sendo analisados. “Até a próxima semana, concluiremos a análise e homologaremos a licitação”, afirmou Gustavo Gurgel, secretário executivo da pasta.
No corredor Leste/Oeste, o secretário explicou que ainda estão pendentes os terminais da 3ª e 4ª perimetral, a conclusão de seis estações da Avenida Conde da Boa Vista, a Estação Benfica, além das quatro estações de Camaragibe. Toda a obra está sem previsão de entrega.
Estações da conde da boa vista, as gaiolas estão cheias de lixo e fede a mijo.
No corredor Norte/Sul, a Estação Complexo do Salgadinho, que está pronta, ainda necessita de conclusão do sistema viário do entorno. Já o terminal Abreu e Lima, ainda depende da ligação de energia e água e deum ajuste no portão de acesso. A ampliação dos terminais existentes como PE-15, Pelópidas e Igarassu não saiu do papel.
Vidros da estação Riachuelo, Centro do Recife, estão quebradas há seis meses – Foto Paulo Paiva DP/D.A.Press O sistema BRT ainda nem foi totalmente implantado no estado, mas sua estrutura já amarga prejuízos da depredação e do descaso com a manutenção do bem público. Dados do Consórcio Grande Recife revelam um número preocupante: de um total de 37 estações em funcionamento nos dois corredores de transporte, 31 já apresentam algum dano, ou seja, 83,8%. A manutenção das estações em operação é de responsabilidade do consórcio. Até agora, no entanto, a empresa não investiu qualquer valor na recuperação dos danos. O pior: não há previsão para início das reformas. Algumas delas exigem licitação, como a troca de vidros quebrados.
Segundo o consórcio, as primeiras paradas passaram para os cuidados da empresa em julho do ano passado. Ao todo, 17 estações do Norte/Sul e 14 do Leste/Oeste já sofreram atos de depredação. Os registros apontam principalmente vidros quebrados, além de pichações e quebras de quadro de aviso. “90% dos vidros das estações de BRT são laminados, que não são facilmente encontrados no mercado. Os vidros vêm da região Sudeste e, como todo órgão público, a partir de valores maiores, temos que fazer um processo licitatório público para aquisição”, diz um trecho da nota enviada pela assessoria de imprensa do Grande Recife.
Enquanto isso, na Estação Riachuelo, na rua de mesmo nome, na Boa Vista, os vidros estão rachados nos dois lados da estrutura pertencente ao corredor Norte/Sul. Segundo funcionários, adolescentes em situação de rua jogaram pedras contra os vidros há cerca de seis meses. “Eu não estava aqui, mas falaram que ainda era cedo da noite quando os meninos fizeram essa bagunça”, comentou um jovem que trabalha no local.
A poucos minutos dali, outra estação do Leste/Oeste, a Tacaruna, na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, foi danificada pela ação de um motorista de caminhão. “Por esse lado da via somente é permitida a passagem de BRT, mas os caminhões insistem em passar. Esse era muito alto e levou um pedaço do teto”, comentou uma funcionária. Do outro lado, parte do teto também já caiu, deixando buracos à mostra. O mesmo problema com o teto é verificado na Estação do Derby, que compõe o corredor Leste/Oeste.
caminhão que passou pela faixa do BRT, ainda não segregada, arrancou parte da cobertura da Estação Tacaruna – do corredor Norte/Sul. Pichações e pó acumulado durante meses nos vidros da estação de BRT São Francisco de Assis, em Paulista, é outra prova da falta de cuidado com o espaço público. A estação ainda não foi sequer inaugurada e por isso sua manutenção ainda é de responsabilidade da Secretaria das Cidades.
Diagnóstico atual dos dois corredores de BRT 37 é o total de estações em operação nos dois corredores 31 estações já sofreram algun tipo de dano 83,8 % das estações foram danificadas em um ano de operação R$ 2 milhões foi o custo de construção de cada estação de BRT R$ 20 mil é o custo para manter cada estação em operação
Estação São Francisco, ainda não foi inaugurada e já se encontra pichada. Foto – Paulo paica DP/D.A.Press.
* Consórcio não fez nenhum reparo nas estações danificadas desde que assumiu a operação do sistema há um ano
O que está operando e o que ainda falta operar:
Leste/Oeste: Hoje 15 estações em operação 3 linhas 60 mil passageiros Futuro 27 estações 7 linhas 155 mil passageiros
Os usuários do Corredor Via Livre Leste/Oeste contam, a partir desta quarta-feira (16), com mais veículos e viagens nas três linhas que circulam com BRT no corredor. A 2437 – TI Caxangá (Centro) passará a contar com mais dois veículos e 14 viagens, totalizando 11 ônibus e 120 viagens por dia. Já a linha 2450 – TI Camaragibe (Centro) terá mais um veículo acrescido à frota, o que possibilitará a redução dos intervalos entre as viagens e totalizará uma frota de 16 BRTs e 121 viagens por dia.
Além destas, a linha 2480 – TI Camaragibe/Derby também recebeu acréscimo. Ao todo, são mais 11 viagens em sua operação, passando a circular com 18 BRTs realizando 136 viagens por dia. O aumento no serviço das linhas acontece acontecerá nos dias úteis. Atualmente, o Corredor Via Livre Leste/Oeste atende cerca de 50 mil usuários por dia.
Para mais informações, o usuário dispõem da Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. fonte: GRCT
Nos últimos nove meses, o sistema metroviária teve 104 ocorrências, contra 90 em todo o ano passado
Sessenta novos seguranças terceirizados começam a trabalhar em 29 estações do metrô a partir desta quarta-feira (16). A atuação, antes programada para ter início nesta terça-feira (15), foi adiada por conta da necessidade de últimos ajustes nos uniformes de alguns profissionais. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com o reforço, o número de vigilantes chegará a cerca de 370 e deve suprir, em parte, as fragilidades do sistema, que, na tarde de ontem, foi cenário de mais um caso de criminalidade. Nos últimos nove meses, foram 104 ocorrências, contra 90 em todo o ano passado.
A vítima da vez foi uma passageira que teve o celular furtado na Estação Cosme e Damião, em Camaragibe, no Grande Recife. Conforme informações repassadas pelo órgão gestor, a mulher não sabe, ao certo, se foi abordada dentro ou fora de um trem que seguia em direção ao Centro da Capital. Ela foi levada para a Delegacia da Várzea, onde prestou queixa sobre o ocorrido. Também houve relatos de outro caso, desta vez, uma tentativa de assalto praticada por dois homens usando camisas da torcida organizada Inferno Coral, mas que não foram confirmados pela CBTU.
Imagens de câmeras de segurança da estação e do trem serão analisadas com o intuito de identificar os envolvidos. “O reforço de seguranças terceirizados é importante, mas é necessário que a polícia aumente o índice de prisões e combata a impunidade, até porque a violência não é só no metrô, é um problema que vem de fora”, declarou o assessor de comunicação da CBTU, Salvino Gomes.
Protesto é contra a prisão de um casal por tráfico de drogasFoto: Corpo de Bombeiros/ divulgação
Depois de dois ônibus terem sido incendiados em menos de 24h por membros da comunidade do Detran, o Sindicato dos Rodoviários decidiu paralisar o funcionamento das linhas 422-Monsenhor Fabrício e 425 - Barbalho/Detran, nestas terça (15) e quarta-feiras (16). Juntas, as duas linhas contam com 15 veículos e atendem 11.400 pessoas diariamente.
O assessor de imprensa do sindicato,Genildo Pereira, informou que os motoristas e cobradores correm risco de morte trafegando pela área. "A falta de insegurança no local causa medo aos trabalhadores. Nenhum rodoviário que corre risco de morte é obrigado a trabalhar nessas condições. Uma pessoa da comunidade pode até incendiar um ônibus com o cobrador e o motorista dentro. Os ônibus param hoje (terça) e amanhã (quarta) até segunda ordem", falou Genildo.
Outro ônibus ficou completamente destruídoFoto: Claudinete Prado via Comuniq
Moradores da localidade disseram que homens entraram no veículo e mandaram os passageiros descerem. Eles estavam armados e atiraram para cima como forma de intimidação. Mais um ônibus da linha Barbalho (Detran) foi queimado por volta das 10h30 desta terça-feira (15) na Estrada do Barbalho, na Iputinga, Zona Oeste do Recife.
Incêndio no ônibus assustou moradoresFoto: Luis Galvão via Comuniq
SEGUNDO CASO - Os moradores queimaram um ônibus na Estrada do Barbalho essa noite, em protesto contra a prisão de um casal por tráfico de drogas. Para os manifestantes, a ação policial foi injusta.
O clima ficou tenso na comunidade, com inúmeros policiais armados. Além disso, como fios também pegaram fogo no momento em que o veículo foi incendiado, o local ficou sem fornecimento de energia até essa manhã.
Ônibus é incendiado em protesto de moradores na Zona Oeste do Recife
Motivo do protesto seria uma ação da PM na comunidade do Detran. Coletivo foi incendiado na Estrada do Barbalho, na Iputinga.
Do G1 PE
Ônibus foi incendiado na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife (Foto: Reprodução / WhatsApp)
Manifestantes colocaram fogo em um ônibus que passava pela Estrada do Barbalho, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, na noite desta segunda-feira (14). De acordo com um morador, que preferiu não se identificar, o motivo do protesto é devido a uma ação da Polícia Militar na comunidade do Detran, na tarde desta segunda, considerada violenta pela comunidade.
Ainda segundo a população, está faltando energia na área devido ao fogo. O Corpo de Bombeiros e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) enviaram equipes para o local. A assessoria de imprensa da PM informou, por telefone, que vai apurar o fato e que os moradores devem procurar a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), na Avenida Conde da Boa Vista, nº 428, para denunciar o caso.
Na costa de Slaugther Beach em Delaware, Estados Unidos, uma paisagem submarina está sendo modificada. Onde antes era um inóspito e deserto fundo de mar, está hoje um incrível recife artificial feito com vagões de metrô aposentados. O nome, Red Bird, homenageia a tradicional companhia de metrô novaiorquina, e é como se chama o projeto que transformou a região.
O Departamento de Recursos Naturais e Controle Ambiental é o responsável pelo programa criado há alguns anos e que conseguiu superpovoar o fundo do mar com peixes e diversas outras espécies marinhas, graças à utilização dos vagões. Segundo Jeff Tinsman, encarregado pelo programa: "um verdadeiro condomínio de luxo foi criado para os peixes". São 666 antigos carros que hoje repousam no fundo, garantindo o desenvolvimento, não só da vida subaquática, mas também da pesca e viagens de mergulho. Acontecem mais de 10.000 passeios anuais em busca de diversão, peixes e boas imagens.
Com o sucesso, anteriormente questionado, Delaware agora enfrenta um novo problema: a falta de vagões. É que outras cidades se interessaram pelo projeto e disputam cada vagão disponibilizado. O fato é que quando uma idéia é boa e ajuda o planeta, nada mais interessante que seja copiada e replicada. O mais incrível, é que quando se vê as grandes barcaças com enormes guindastes empurrando para a última viagem vagões que transportaram milhares de pessoas, têm-se uma impressão ruim. Mas muito pelo contrário, o metrô agora ajuda um novo tipo de passageiro.