quinta-feira, 24 de maio de 2018

Comunicado

Ceasa orienta consumidor a comprar alimentos com antecedência

Caso o protesto dos caminhoneiros continue, deve faltar comida nas próximas 24h
Ameaça de desabastecimento está em todas as centrais do país
Preço da batata dobrou. Foto: Ceasa/Divulgação
Ainda sem perspectiva de término da greve dos caminhoneiros, que está afetando diversos setores da sociedade principalmente por causa da escassez de combustíveis nos postos de gasolina, o Centro de Abastecimento e Logística (Ceasa) alerta que pode haver falta de alimentos caso a situação não seja normalizada nas próximas 24h. Devido à grande demanda e pouca oferta, alguns produtos até dobraram de preço. A unidade da batata inglesa, por exemplo, estava por R$ 2,50 nessa quarta-feira (24) e, na manhã de desta quinta (25), sendo vendida por R$ 8.
O estoque da cebola também está perto de se esgotar. Ontem, o produto estava custando por R$ 2, e, nesta quinta-feira (25), dobrou de preço. De acordo Gustavo Melo, presidente do Ceasa e da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen), o que mais preocupa é a falta de itens perecíveis como alface e tomate, que não ficam conservados se passarem muito tempo parado nas estradas. “Se não normalizar nas próximas horas, vamos ter faltas pontuais de alimentos”, afirma Gustavo.
Nessa quarta-feira (23), houve redução no número de entregas no Ceasa. Normalmente, são recebidos 700 caminhões com mercadorias, e, ontem, primeiro dia de crise nos postos de gasolina, chegaram apenas cerca de 300.
Apesar da situação de alerta, o presidente do Ceasa enfatiza que não é necessário entrar em pânico neste momento. “Os estoques estão bem comprometidos, mas ainda não há falta de alimentos”, explica. Para os consumidores, a dica é comprar com antecedência o que for ser consumido nos próximos dias, como forma de precaução. Os produtos mais perecíveis podem ser congelados, caso comprados em grande quantidade.

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