A população pode ficar tranquila. Os percentuais de reajuste concedidos aos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus não serão repassados para a tarifa cobrada na Região Metropolitana do Recife. Pouco importa se os índices de 12% e 59,7% serão ou não mantidos pela Justiça. Um possível aumento da passagem só deverá acontecer em janeiro de 2016. Será nessa época, quando o governo do Estado – gestor do sistema de transporte público da RMR – e os empresários do setor sentarem para conversar, que o aumento nos custos será colocado em discussão.
A informação foi confirmada pelos dois setores – público e empresarial. O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, entretanto, fez algumas ressalvas. “Atualmente, precisamos separar o sistema de transporte em concessões e permissões. No caso das concessões, que são os Lotes 1 e 2 (incluindo o sistema de BRT – Bus Rapid Transit), já licitados, a revisão dos custos é prevista para de 4 em 4 anos. Faltam dois anos para revermos. Apenas nas permissões é que poderemos discutir em janeiro, como historicamente tem acontecido desde a primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos. E, como tem sido praticado, considerando apenas o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”,
Fernando Bandeira, presidente do Urbana–PE, também garantiu que os novos custos do setor empresarial não serão transferidos para a tarifa antes de 2016. “Esperamos que em janeiro possamos sentar, como tem acontecido nos últimos anos, para rever custos e negociar um realinhamento tarifário. Não chamaria nem de reajuste, mas de realinhamento”, disse. O presidente do Grande Recife Consórcio ainda ponderou que, além do momento certo, qualquer aumento que possa ser repassado às tarifas dependerá da aprovação do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), o antigo CMTU, grupo com representatividade da administração pública, Poder Legislativo e de parte da sociedade civil.
Fonte:blog de olho no Trânsito
Roberta Soares
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