As montadoras esperam que a renovação da frota paulistana de ônibus, cuja licitação deve ocorrer até novembro, se converta em encomendas já em 2015. A demanda é vista pelos fabricantes como um início de retomada em meio ao cenário de forte retração do setor. "No final deste ano, já deveremos ter um volume de compras para a frota paulistana. Estamos nos preparando há meses para entrar nesta concorrência", afirmou ao DCI o diretor de vendas de ônibus da Scania no Brasil, Silvio Munhoz.
A renovação da frota da capital paulista irá priorizar veículos maiores, com capacidade ampliada de transporte de passageiros. A estimativa do mercado é que a licitação, em sua totalidade, gere uma demanda de cerca de 2,7 mil ônibus. A Prefeitura de São Paulo já sinalizou, inclusive, que o retorno dos concessionários deve cair, abrindo espaço para a demanda de veículos mais eficientes.
"Temos trabalhado no desenvolvimento de novos chassis e motores, como o biometano, para oferecer a melhor solução às empresas", destaca o executivo da Scania.
Para a Mercedes-Benz, que possui quase 70% de participação no segmento urbano, a renovação da frota paulistana irá representar um volume importante para o setor. "As compras devem começar ainda em dezembro, mas no ano que vem serão ainda maiores", afirma o diretor de vendas e marketing ônibus da Mercedes, Walter Barbosa.
A renovação deve ser dividida, em linhas gerais, em três áreas: veículos articulados (corredores); modelos médios; e uma categoria abaixo (em torno de 11 metros de comprimento), que deve substituir os micro-ônibus. "São Paulo é uma referência nacional e as mudanças adotadas na cidade podem influenciar a demanda em outras metrópoles do País", afirma o diretor de vendas da MAN Latin America (fabricante dos ônibus Volkswagen), Antonio Cammarosano.
No entanto, o consenso entre as montadoras é de que o ano será de retração. "A queda veio muito mais acentuada do que o mercado esperava", diz Cammarosano.
A estimativa do setor é que as vendas de ônibus alcancem cerca de 20 mil unidades em 2015, uma queda de quase 30% em relação ao ano passado. "Com a economia fraca e o crédito mais caro, fica difícil renovar a frota", acrescenta o executivo da MAN.
fonte: Fortalbus
dados: fenabrave.
Epero que com essa retomada, o governo de Pernambuco continue a licitação que esta parada e que os consorcio aderentes, continue a solicitação dos novos ônibus, principalmente os veículos climatizados.
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