Estudantes que usam coletivos na região metropolitana começam a se queixar de vexames que ocorrem nos equipamentos de biometria instalados nas estações do BRT. Alegam que eles estão falhando na leitura, obrigando os passageiros e utilizar os ônibus comuns. Denúncias nesse sentido têm chegado ao JC nas ruas, como é o caso dos problemas relatados pela leitora Edileuza Maria da Silva Laurentino. Ela enfrentou esse tipo de falha nas estações localizadas na Rua do Riachuelo e na Avenida Dantas Barreto. E até já fez a queixa ao Consórcio Grande Recife de Transportes, no qual registrou a reclamação sob o protocolo número 2015.048142, em 7 de julho de 2015.
O Grande Consórcio, no entanto, informou ao JC que encaminhou as queixas à Urbana PE (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco), a quem cabe a responsabilidade pela instalação do sistema biométrico, que está funcionando em 37 estações. Pediu providências para corrigir o problema. Dos 195 mil estudantes cadastrados na Região Metropolitana, apenas 3.228 ainda não optaram pela biometria. Já muitos dos que o fizeram, têm reclamado das falhas. A Urbana reconhece o problema, mas os atribui, principalmente, a erros dos próprios passageiros. Pode ser por conta da mão gordurosa ou mesmo da rapidez com que se coloca o dedo no leitor. Segundo a Urbana, quando ocorre no interior dos coletivos, os cobradores orientam. A entidade alega que os leitores estão perfeitos.
“Nas estações não há a figura do cobrador, e realmente há esse tipo de dificuldade”, informou a assessoria de imprensa do órgão. A orientação, no caso, é que o estudante procure o posto do Vem, na Rua da Soledade, S/N, e tente resolver o problema. Se necessário, refazendo o cadastro. De acordo com a Urbana, durante a tomada das impressões digitais, os estudantes foram orientados quanto à forma como usar o equipamento. Mesmo assim problemas persistem.
“Procurei um fiscal na própria estação, quando a falha ocorreu, mas o que eu ouvi foi piadinha, do tipo “quero que o circo pegue fogo”, conta Edileuza. Ela disse que não conseguiu anotar o nome do profissional. Mas queixa-se que quase ficou sem retornar para casa, porque não tinha dinheiro no momento do embarque. ” Minha sorte foi que uma desconhecida pagou minha passagem com o Vem dela. Eu até relutei, achando que era injusto, mas não pude recusar. Precisava chegar em casa”, disse.
Outro tipo de reclamação que tem chegado com frequência ao JC se refere ao Terminal Rodoviário de Pernambuco, que funciona no bairro da Várzea. Segundo o leitor Luiz Nogueira, a cratera na saída do TIP é tão grande que, muitas vezes, os motoristas pedem aos passageiros que desçam dos ônibus. “Depois, todo mundo sobe de novo, para prosseguir viagem”, conta. Mas de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, o buraco “já foi fechado várias vezes” pelo órgão. “Contudo, em tempos de chuvas o buraco volta a abrir. O Consórcio vai fazer um estudo do solo, para sanar definitivamente o problema”.
Fonte:JC TRÂNSITO
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